Doses de vacinas reforçam estratégia do Programa Nacional de Imunização no Centro de Operações.
O Ministério da Saúde assegurou que não há falta de estoque em relação às imunizações recomendadas para a população do Rio Grande do Sul afetada pelas enchentes. Segundo a pasta, todas as demandas feitas pelo estado estão sendo supridas pelo Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI), respeitando a capacidade de armazenamento e distribuição local.
Além disso, o Ministério da Saúde reforçou a importância da imunização da população atingida, garantindo que as doses necessárias de imunizantes estão sendo disponibilizadas para prevenir surtos de doenças infecciosas. A atuação do DPNI visa garantir a cobertura vacinal adequada, protegendo a saúde da comunidade em momentos de crise como este.
Reforço da Imunização em Destaque
O secretário de Atenção Primária em Saúde e coordenador do Centro de Operações de Emergência em Saúde, Felipe Proenço, ressaltou a importância do reforço da imunização em recente entrevista à Agência Brasil. Com aproximadamente 300 mil imunizantes disponíveis, o foco é manter o Programa Nacional de Imunização alinhado com as diretrizes já estabelecidas, mas adaptado à situação atual vivenciada no Rio Grande do Sul.
Proenço destacou que as doses estão sendo direcionadas para gripe, covid e tétano, atendendo às demandas emergenciais do estado. Ele enfatizou a necessidade de compreender o contexto, especialmente entre as pessoas em abrigos e aglomeradas, onde o aumento de doenças respiratórias é esperado sazonalmente.
O secretário ressaltou a importância da prevenção do tétano, especialmente à medida que as pessoas retornam para suas casas após as enchentes, aumentando o risco de ferimentos. Ele enfatizou a dinâmica do cenário estadual, com avaliações diárias do Ministério da Saúde para atender às novas necessidades que possam surgir.
Até o momento, foram enviados ao Rio Grande do Sul 955,4 mil imunizantes, abrangendo diversas vacinas essenciais, conforme informado pelo Ministério da Saúde. A prioridade do estado tem sido vacinar contra covid, influenza, tétano, hepatite A e raiva, seguindo as diretrizes técnicas estabelecidas em conjunto com o Ministério da Saúde.
Diante desse cenário desafiador, a colaboração entre as autoridades de saúde e a disponibilidade de doses são fundamentais para garantir a proteção da população. A imunização continua sendo uma ferramenta essencial na prevenção de doenças, especialmente em momentos de crise como as enchentes enfrentadas pelo estado.
Fonte: @ Agencia Brasil
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