Após registro de enchentes no centro histórico de Porto Alegre, devido à subida dos níveis do Rio Guaíba, moradores relataram a aparição de baratas em suas ruas. Insetos estão causando pré-ocupação, com pior balanço em uma região sob alerta. Débil marca registrada: enchentes batem recorde, suspendendo operações Etas; situação crítica, desastre climático continua.
Depois da ocorrência de inundação no centro histórico de Porto Alegre, devido ao aumento das águas do Rio Guaíba, habitantes da capital gaúcha também têm mencionado a presença de baratas em vias da localidade.
Os alagamentos frequentes causados pela cheia do rio têm gerado preocupações entre os moradores, que esperam por medidas eficazes para lidar com essa situação. Manter a higiene e a organização das áreas afetadas é fundamental para evitar problemas futuros
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Impacto da Inundação no Rio Grande do Sul
As ruas estão tomadas pela água, os bueiros transbordam e, para completar o cenário caótico, os insetos estão deixando os esgotos em busca de abrigo nas paredes e casas. O nível do Guaíba atingiu um recorde histórico, alcançando a marca de 4,96 metros, um número que supera a cheia histórica de 1941, que registrava 4,76 metros.
Este desastre climático tem deixado o Estado em alerta máximo, com um trágico balanço de 56 mortos e 67 desaparecidos. Os números são estarrecedores: 281 municípios impactados, 377.497 pessoas afetadas, 24.666 desalojados e 8.296 em abrigos. Além disso, 74 pessoas ficaram feridas, evidenciando a gravidade da situação.
A população enfrenta dias de angústia e incerteza, com a persistência da cheia e a suspensão das operações das Estações de Tratamento de Água (Etas) Moinhos de Vento, São João e Tristeza. O Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) teve que interromper as atividades de abastecimento, impactando diretamente diversos bairros da região.
A falta de luz agrava o cenário, somando-se ao fechamento do Aeroporto de Porto Alegre, o que dificulta ainda mais a situação dos moradores locais. Enquanto isso, a comunidade se mobiliza para prestar assistência às vítimas e tentar minimizar os estragos causados pela inundação que assola a região.
Fonte: © TNH1
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