Investidores optam por multimercados, deslocando ações em suas carteiras. Queda Ibovespa causa preocupação, Selic ritmo influencia alocação. Segmentos varejo, financeiro, exportadoras, serviços afetados. Queda fixa renda, exposição a FIIs previdência. Conservadores optam por categorias privada, ultra-alta, alocação em ativos. Outros termos: queda, Selic, preocupação, Ibovespa, alocação, multimercados, renda, setores.
No último mês de abril, observamos uma nova tendência de queda no Ibovespa, o que despertou a atenção dos investidores e deixou os mais ricos apreensivos quanto ao cenário econômico. Essa incerteza se intensificou com a redução do ritmo de cortes da Selic pelo Banco Central no início de maio, o que refletiu diretamente nas estratégias dos investidores.
Essa mudança de cenário impactou não apenas os investidores, mas também os clientes e o público em geral, que passaram a acompanhar de perto as movimentações do mercado financeiro. A volatilidade presente nos últimos meses tem exigido uma postura mais cautelosa por parte dos investidores, que buscam se adaptar a esse novo contexto econômico em busca de oportunidades de crescimento e proteção do patrimônio.
Preocupação dos Investidores Ricos com a Queda do Ibovespa
Com a recente queda do Ibovespa, os investidores ricos estão demonstrando uma postura mais cautelosa em relação aos seus investimentos. De acordo com o levantamento mensal da Smartbrain, os fundos multimercados estão ganhando espaço nas carteiras desses investidores, porém a renda fixa ainda mantém sua supremacia. Entre as ações mais populares nesse segmento, destacam-se papéis de setores conservadores, como o financeiro e de prestadoras de serviços, que continuam em alta.
Alocação dos Investidores Ricos e a Selic
A pesquisa realizada pela Smartbrain revela que a alocação dos investidores ricos em ações diminuiu com a queda da bolsa em abril. Em março, esses ativos representavam 10,19% do portfólio, enquanto em abril passaram a ser 9,46%. Outros ativos de risco também perderam espaço nesse período, como a categoria ‘outros’, que inclui criptomoedas, que reduziu de 5,99% para 4,72%. Por outro lado, os fundos multimercado aumentaram sua participação na carteira, passando de 34,64% para 36,71%.
Renda Fixa e Ativos Mais Seguros
Mesmo com a trajetória de queda da Selic, a renda fixa continua dominando a carteira dos investidores ricos, representando 40,54% do portfólio em abril. A expectativa de um ritmo menor de cortes na Selic contribui para manter a atratividade desses ativos, que muitas vezes estão vinculados à taxa básica de juros. Além disso, a exposição aos fundos imobiliários e ativos de previdência permaneceu estável na transição de março para abril, com os FIIs representando 2,01% e a previdência 6,56%.
Preferências de Investimento dos Mais Ricos
No que diz respeito às ações favoritas dos investidores ricos, observa-se uma inclinação por setores mais conservadores. Os segmentos financeiro, de exportadoras de commodities e de prestadoras de serviços continuam sendo as principais escolhas. No caso das prestadoras de serviços, as preferidas em abril são as empresas de energia Eletrobras, CPFL Energia e Copel, juntamente com a companhia de telecomunicações Telefônica. Essas empresas, por oferecerem serviços essenciais, tendem a ser menos impactadas em períodos de crise, sendo consideradas opções mais seguras para os investidores ricos.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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