Enchentes inundam 91% da indústria rs-iana, afetando total produção estatal. Flexível gestão de recursos: NDB, BNDES, Banco do Brasil, BRDE, parcerias, financiamento direto, infraestrutura, obras proteção ambiental, social, saneamento básico, logística, desenvolvimento urbano e rural; novos projetos mobilidade urbana e rural, recursos hídricos, segundo contrato obras desenvolvimento.
O Banco de Desenvolvimento do Brics, também chamado de Banco do Brics, irá investir US$ 1,115 bilhão, aproximadamente R$ 5,750 bilhões, no Rio Grande do Sul. A notícia foi divulgada nesta terça-feira (14) pela presidente do Banco de Desenvolvimento, Dilma Rousseff, por meio das redes sociais. Nos últimos meses, o estado tem enfrentado sérios problemas causados por fortes chuvas, enchentes e alagamentos.
O NDB, ou Novo Banco de Desenvolvimento, tem como objetivo apoiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável em países membros do Brics. O investimento no Rio Grande do Sul demonstra o compromisso do Banco em auxiliar regiões afetadas por desastres naturais, fortalecendo a economia local e promovendo a recuperação socioeconômica. A parceria entre o Banco e o estado brasileiro é fundamental para a implementação de medidas de reconstrução e prevenção de futuros danos causados por fenômenos climáticos extremos.
Banco do Brics e a Reconstrução do Estado Brasileiro
Em seu perfil na rede social X, Dilma Rousseff descreveu a situação atual do estado brasileiro como desafiadora e dolorosa, mencionando um cenário de calamidade pública. O Banco do Brics reafirmou seu compromisso em contribuir para a reconstrução e recuperação da infraestrutura do estado, visando auxiliar as pessoas a reconstruírem suas vidas. O objetivo é disponibilizar recursos de forma ágil e eficiente para o estado.
Dilma destacou que a parceria com o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o Banco do Brasil e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) será fundamental nesse processo. Em colaboração com o BNDES, serão liberados US$ 500 milhões, sendo US$ 250 milhões destinados a pequenas e médias empresas e outros US$ 250 milhões para obras de proteção ambiental, infraestrutura, água, tratamento de esgoto e prevenção de desastres.
O NDB, em conjunto com o Banco do Brasil, planeja destinar US$ 100 milhões para projetos de infraestrutura agrícola, armazenagem e logística. Já em parceria com o BRDE, estão previstos US$ 20 milhões para iniciativas de desenvolvimento, mobilidade urbana e recursos hídricos. Além disso, Dilma anunciou que no curto prazo serão alocados US$ 295 milhões em um segundo contrato com o BRDE, aguardando aprovação final.
Esses recursos serão direcionados para obras de desenvolvimento urbano e rural, saneamento básico, infraestrutura social, entre outros projetos prioritários. O montante total de R$ 5,750 bilhões será gerido de forma flexível, permitindo ajustes conforme as urgências e necessidades do estado do Rio Grande do Sul.
A recente situação de enchentes que afetou 91% da indústria do RS trouxe impactos significativos para a economia local. A Fiergs alertou que a maioria das fábricas do estado foi afetada e prevê um período desafiador para a região. As enchentes prejudicaram não apenas as empresas localizadas em áreas alagadas, mas também aquelas que enfrentam dificuldades logísticas e de mão de obra.
A interrupção na produção e os desafios de logística estão entre as principais preocupações das empresas afetadas. A obstrução de vias dificulta o escoamento da produção, enquanto muitos funcionários enfrentam dificuldades em suas residências. A busca por soluções emergenciais, como terceirizações e renegociações de prazos, tem sido uma estratégia adotada pelos empresários para minimizar os impactos das enchentes.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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