Variação mensal do Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR) em setembro de 2024 foi de 0,33%, desaceleração em relação à taxa de 1,93% em agosto.
O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR) de setembro de 2024 apresentou uma alta de 0,33%, indicando uma tendência de estabilização no mercado imobiliário. Essa variação reflete a dinâmica do mercado de aluguéis residenciais, que tem sido influenciado por fatores econômicos e demográficos.
A desaceleração do IVAR em setembro de 2024, em comparação com a taxa de 1,93% registrada em agosto, pode ser um sinal de que o mercado está se ajustando às novas condições econômicas. O Índice de Aluguéis Residenciais é um importante indicador para entender as tendências do mercado imobiliário e pode influenciar as decisões de investimento e consumo. A estabilidade do mercado é fundamental para o crescimento econômico sustentável.
Variação Acumulada do IVAR em 12 Meses
O resultado do Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR) em setembro de 2024 contribuiu para elevar a variação acumulada em 12 meses para 12,29%, representando um aumento de 2,32 ponto percentual em relação aos 9,97% reportados no mês anterior, agosto de 2024. Essa mudança reflete a tendência de alta nos preços de aluguéis residenciais em algumas das principais capitais brasileiras.
Mudanças Expressivas nas Principais Capitais
Entre agosto e setembro de 2024, o IVAR apresentou mudanças expressivas nas principais capitais brasileiras. Em São Paulo, houve uma queda, com o índice passando de 2,42% em agosto para -0,49% em setembro. No Rio de Janeiro, houve desaceleração em relação a agosto, mas foi mantida a tendência de alta, com o índice saindo de 1,07% em agosto para 0,56% em setembro. Em Belo Horizonte foi revertido o registro de alta, com o IVAR passando de 2,61% em agosto para -0,45% em setembro. Em Porto Alegre, a tendência de aceleração foi ampliada em setembro, com o índice saindo de 1,21% para 2,05%.
Taxa Interanual do Aluguel Residencial
A taxa interanual do aluguel residencial apresentou aceleração em uma das quatro cidades analisadas. Em Porto Alegre, a taxa subiu de 11,43% para 22,05%, refletindo o ritmo mais intenso de aumento dos aluguéis entre as cidades componentes do IVAR. No Rio de Janeiro, a variação anual passou de 10,18% para 9,62%, indicando uma desaceleração no ritmo de crescimento dos preços de aluguéis residenciais nessa região. Em Belo Horizonte, houve registro de desaceleração na taxa interanual, onde a taxa acumulada em 12 meses passou de 10,83% para 10,36%. Em São Paulo, a desaceleração foi a menor dentre as capitais divulgadas, com o índice saindo de 7,53% em agosto para 7,38% em setembro de 2024.
Nota Metodológica sobre o IVAR
O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR) mede a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais em quatro das principais capitais brasileiras com base em informações anonimizadas de contratos de locação obtidas pelo FGV IBRE junto a empresas administradoras de imóveis, representando um aprimoramento das estatísticas acerca de aluguéis residenciais do FGV IBRE. O FGV IBRE agradece as conversas e parcerias com diversos atores do setor imobiliário durante a criação do IVAR. O índice se tornou realidade com a contribuição de várias pessoas e organizações que colaboraram com informações sobre este mercado. Os dados usados na elaboração do IVAR são valores de contratos fornecidos por um conjunto de agentes do mercado imobiliário que fazem a intermediação de operações de locação. A atualização desses valores ao longo do tempo para um mesmo imóvel ocorre em momentos pré-estabelecidos nos contratos para reajustes, ou por negociações entre as partes no meio desses períodos. Um mesmo imóvel é seguido ao longo do tempo em diferentes contratos, como parte da dinâmica natural do mercado. Em qualquer uma dessas circunstâncias, os valores considerados são aqueles efetivamente desembolsados pelos locatários em cada período do tempo, constituindo, portanto, a informação ideal para o cálculo de um índice que reflita a variação dos preços de aluguéis residenciais.
Fonte: @ Portal VGV
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