Em 2011, Jaqueline Gmack tomou ibuprofeno, causando uma exagerada reação Stevens-Johnson. Ela passou 17 dias em coma. Diagnóstico: síndrome. Tratamento: oftalmológico, cirurgias de córnea, membrana amniótica e transplantes celulas-tronco.
Em 2011, Jaqueline Gmack, com 31 anos de idade, enfrentou um desafio de saúde impactante, ficando em coma por 17 dias depois de utilizar ibuprofeno para amenizar cólicas — desde então, ela batalha para recuperar a visão após a reação adversa que teve ao medicamento. A paciente foi internada com bolhas e descamação da pele espalhadas por todo o corpo.
Recentemente, Jaqueline enfrentou complicações relacionadas à Stevens-Johnson-Syndrome e percebeu que algumas medidas não aplicáveis a auxiliaram em sua jornada de recuperação. Com coragem e determinação, ela segue em frente, inspirando outros com sua história de superação.
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Jaqueline foi surpreendida com o diagnóstico da síndrome de Stevens-Johnson, uma condição desencadeada por uma reação exagerada do corpo a medicamentos como aqueles prescritos para epilepsia, antibióticos e analgésicos anti-inflamatórios. A falta de tratamento para essa reação pode ter consequências fatais. A jovem lembra que tomou o medicamento sem prescrição médica, seguindo sua rotina habitual, mas logo percebeu uma leve coceira nos olhos após 48 horas.
No entanto, a situação se agravou rapidamente. Ao acordar com bolhas de sangue na boca, ela decidiu procurar ajuda médica em um hospital. Lá, seu quadro piorou significativamente, com bolhas cobrindo seu rosto e comprometendo sua visão. Por conta disso, Jaqueline precisou ser submetida a um coma induzido por 17 longos dias. Foi um período de incerteza e temor, em que ela se viu completamente enfaixada, com visão turva e sem compreender completamente o que se passava ao seu redor.
Durante a recuperação, Jaqueline enfrentou um intenso processo de tratamento oftalmológico para tentar salvar sua visão prejudicada pela síndrome de Stevens-Johnson. Ouvir dos médicos a necessidade urgente de uma cirurgia foi um momento marcante e angustiante. Desde então, ela passou por mais de 24 procedimentos cirúrgicos, incluindo transplantes de córnea, membrana amniótica e células-tronco.
Atualmente, mesmo com cerca de 40% da visão preservada, Jaqueline sabe que terá que manter acompanhamentos periódicos para monitorar a saúde de seus olhos. Apesar dos desafios e das limitações impostas pela síndrome de Stevens-Johnson, ela se mantém resiliente e determinada, encarando cada obstáculo como uma batalha a ser vencida.
O relato de Jaqueline sobre a experiência traumática e transformadora que viveu serve como alerta sobre os perigos da automedicação e da importância de buscar ajuda médica diante de qualquer sintoma incomum após o uso de medicamentos. Sua história também ressalta a importância do acompanhamento oftalmológico e dos avanços da medicina para lidar com condições graves como essa. Ao compartilhar sua jornada de superação, Jaqueline inspira a todos a valorizarem a saúde e a persistirem diante das adversidades.
Fonte: @ Metropoles
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