“SSP continua buscando localizar e deteter Fernando. Advogado Jonas Marzagão anuncia representante que o empresário se reunirá com juíz em segunda-feira (6), seguido de prisão preventiva. Promotora Monique Ratton encaminhou denúncia de morte causada por acidentes envolvendo outros veículos completos para MP. Diligências de captura continuam.”
ISABELLA MENON, SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Uma operação da Polícia Civil aconteceu no apartamento do empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, 24 anos, acusado de homicídio doloso e lesão corporal gravíssima, neste sábado (4), para efetuar a ordem de prisão emitida por Justiça de São Paulo, mas ele não foi localizado.
O advogado Jonas Marzagão comentou que a Defesa de Fernando Sastre está tomando as medidas necessárias para garantir a integridade de seu cliente durante o processo legal. Jonas ressaltou a importância do cumprimento dos direitos e garantias fundamentais de todo cidadão, independentemente das circunstâncias do caso.
Desdobramentos no Caso Jonas Marzagão
As diligências em busca de Jonas Marzagão prosseguem intensamente para sua localização e captura, conforme nota divulgada pela Secretaria da Segurança Pública. O advogado, que representa Fernando, reitera que seu cliente se apresentará às autoridades em breve, planejando realizar despachos com o juiz responsável pelo caso na próxima segunda-feira (6). Em seguida, o réu deve comparecer.
Jonas Marzagão enfatiza a importância de garantir a integridade física de Fernando, sugerindo que ele seja encaminhado ao presídio de Tremembé, no interior de São Paulo, como medida de segurança. O trágico acidente, no qual Fernando causou a morte do motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, gerou repercussão devido à alta velocidade em que o empresário estava dirigindo, 156 km/h, em comparação com os 40 km/h de Ornaldo.
Caso condenado, Fernando enfrenta a possibilidade de cumprir até 20 anos de prisão. A detenção de Fernando foi solicitada em quatro ocasiões pelo Ministério Público, sendo que três pedidos foram inicialmente negados pelo juiz Roberto Zanichelli Cintra, da 1ª Vara do Júri de São Paulo. No entanto, após novos argumentos e evidências apresentadas pela promotora Monique Ratton, a prisão preventiva foi autorizada.
A promotora destacou que o empresário interferiu nos depoimentos, influenciando sua namorada a fornecer informações semelhantes às da mãe de Fernando. Ademais, o Ministério Público mencionou que Fernando possui um histórico de envolvimento em acidentes com outros veículos, inclusive atingindo dois motociclistas em um incidente anterior. A ingestão de álcool antes de dirigir no dia do acidente também foi abordada na denúncia.
A acusação ressalta a gravidade da situação, enfatizando que o empresário assumiu o risco ao conduzir em alta velocidade e sob influência de álcool. Além disso, a demora para se apresentar após o acidente e o apoio dos agentes públicos para levá-lo ao hospital levantaram questionamentos sobre possível negligência. O compartilhamento de provas foi requisitado para investigar o envolvimento das autoridades nesse episódio, visando garantir a responsabilização caso tenham cometido irregularidades.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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