Agência France Presse informou que Pavel Durov foi preso na França no sábado passado. Justiça definiu tramitação do processo após alegação de que recusou cooperar.
O criador do Telegram, Pavel Durov, terá seu julgamento realizado em liberdade, conforme divulgado neste quarta-feira (28) pela agência France Presse, com base em informações da promotora que está à frente do caso. Durov está impedido de sair do território brasileiro até que o processo seja finalizado. A Justiça estabeleceu ainda que a fiança do empresário seja de 5 milhões de reais.
Em outra notícia relacionada, o fundador do Telegram, Pavel Durov, enfrentará seu julgamento em liberdade, como anunciado pela agência France Presse com base nas informações da promotora responsável pelo caso. O empresário está sujeito a não sair do país até a conclusão do processo. Além disso, a Justiça determinou que a fiança de Durov seja de 5 milhões de euros.
O fundador do Telegram, Pavel Durov, terá que comparecer duas vezes por semana durante a tramitação do processo
informou, nesta quarta-feira, a agência France Presse. Durov foi preso no último sábado (24) sob a alegação de que o Telegram se recusa a cooperar com investigações, o que contribui para a prática de crimes como abuso sexual infantil e fraude dentro da plataforma. A Justiça definiu que o bilionário terá que se apresentar regularmente, de acordo com a Associated Press.
A promotora Laure Beccuau afirmou que Durov está sendo interrogado, entre outras razões, pela recusa de comunicar as informações necessárias para diligências autorizadas por lei. Segundo ela, a prisão é parte de uma investigação aberta em 8 de julho deste ano, que deu continuidade a uma apuração feita previamente por agentes da jurisdição que combate o crime organizado na França, chamada de Junalco.
Essa investigação, que ainda está em curso e é conduzida pelo Centro de Combate ao Crime Digital (C3N) e o Escritório Nacional Antifraude (Onaf), lista 12 crimes, incluindo a cumplicidade por administrar uma plataforma on-line que permita transações ilegais feitas por quadrilhas e a recusa de comunicar, diante de pedido de autoridades competentes, informações ou documentos necessários para investigações.
Macron nega perseguição política em relação à prisão de Durov. O presidente francês afirmou que a prisão faz parte de um inquérito judicial sem motivação política. ‘Nas redes sociais, como na vida real, as liberdades são exercidas dentro da lei para proteger os cidadãos e respeitar seus direitos fundamentais’, escreveu Macron, denunciando informações falsas espalhadas sobre a situação.
O Telegram, por sua vez, reiterou que cumpre as leis da União Europeia e que Durov não tem nada a esconder. ‘É absurdo afirmar que uma plataforma ou seu proprietário são responsáveis pelo abuso dessa plataforma. Estamos aguardando uma resolução rápida desta situação’, afirmou a empresa em um comunicado divulgado no domingo.
Com 950 milhões de usuários ativos, de acordo com dados divulgados em julho deste ano, o Telegram vem enfrentando polêmicas no Brasil e no mundo. A plataforma tem sido alvo de críticas e investigações em diversos países, levantando questões sobre a segurança e a responsabilidade das empresas de tecnologia em relação ao conteúdo veiculado em suas plataformas. A situação de Durov e do Telegram continua a gerar debates e controvérsias em escala global.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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