Equipe técnica do Ministério da Saúde promove oficinas sobre Prontuário Eletrônico do Cidadão para gestores e profissionais de tecnologia da informação, abordando saúde digital e atenção primária.
A saúde é um direito fundamental de todos os cidadãos, e garantir o acesso a serviços de qualidade é um desafio constante para os profissionais da área. Nesse sentido, a saúde digital tem se destacado como uma ferramenta importante para melhorar a eficiência e a eficácia dos cuidados de saúde.
No Congresso Brasileiro de Informática em Saúde (CBIS), realizado em Belo Horizonte (MG), a saúde digital foi o tema central da 20ª edição do evento. A discussão sobre a implementação de tecnologias inovadoras na saúde pública e na saúde bucal também foi um dos pontos altos do congresso, que reuniu especialistas de todo o país para debater as melhores práticas e soluções para melhorar a saúde da população. A tecnologia é um aliado importante na luta pela melhoria da saúde.
Avanços na Saúde: Educação Permanente e Tecnologia
Durante o evento, o Ministério da Saúde lançou sua segunda trilha formativa no Educa e-SUS APS, plataforma de educação permanente dedicada a cursos que ampliam o uso de tecnologias na atenção primária do Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, foram promovidas duas oficinas sobre o Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC), com o objetivo de promover a discussão sobre equidade, inclusão e transformação da Saúde, tornando-a mais acessível, eficiente e personalizada para a população.
Nesse contexto, foram apresentados os novos cursos da plataforma para gestores e profissionais de tecnologia da informação e comunicação (TDIC), além dos avanços da estratégia e-SUS APS, perspectivas para as próximas versões do PEC e integração com a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) e outros sistemas. ‘O objetivo é proporcionar a trabalhadores, gestores e profissionais de Saúde o acesso à educação permanente em Saúde digital atualizada e condizente com a proposta de implantação de boas práticas na assistência e gestão’, explicou o coordenador-geral de Inovação e Aceleração Digital na Atenção Primária, Rodrigo Gaete.
Formação em Saúde Digital
A segunda trilha formativa do Educa e-SUS APS é composta por três cursos, com os seguintes temas: Aceleração para Saúde Digital na APS; Registros na APS e segurança digital; Sistema e-SUS APS. Os cursos são gratuitos e feitos em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Além disso, há formações personalizadas para técnicos da APS, cirurgiões dentistas, técnicos de saúde bucal, profissionais de saúde em geral e profissionais da gestão. Está em elaboração uma trilha formativa para agentes comunitários.
A Saúde pública é um dos principais focos da plataforma, com cursos que abordam a saúde digital, a atenção primária e a gestão de dados em saúde. A saúde bucal também é um tema importante, com cursos que abordam a saúde bucal na APS e a segurança digital em saúde bucal.
Participação Ministerial no Evento
Uma das oficinas sobre o Prontuário Eletrônico do Cidadão foi voltada para profissionais de TDIC, enquanto a outra foi específica para profissionais de gestão. Também houve uma apresentação do painel Por dentro dos Sistemas de Prontuários Públicos Nacionais em Saúde: AGHU e e-SUS APS. ‘Foi uma ótima oportunidade para dialogar sobre as necessidades e inovações na área, o uso de tecnologias na saúde pública no Brasil, experiências internacionais e, em especial, a chegada das inteligências artificiais para apoiar o cuidado na Saúde’, pontuou Francy Webster, um dos membros da equipe técnica ministerial responsável pelas apresentações.
As oficinas foram acompanhadas por gestores, trabalhadores do SUS, pesquisadores e estudantes das áreas da saúde e de tecnologia, com quórum de cerca de 150 pessoas cada. ‘O Ministério da Saúde tem a responsabilidade civil pública de apresentar o que vem sendo desenvolvido para a comunidade acadêmica e científica. Estar nesses espaços é uma oportunidade de diálogo, qualificação, fortalecimento de redes e aproximação com as diversas realidades’, concluiu a assessora técnica Vanessa Lora, que também ministrou uma das oficinas no CBIS.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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