Receita consolidada atingiu R$ 5,4 bilhões, com crescimento de 53,9% em relação ao ano anterior.
A Copel obteve lucro líquido consolidado de R$ 473,6 milhões no segundo trimestre, representando um aumento de 53,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. O lucro líquido atribuído aos controladores totalizou R$ 472,1 milhões, registrando um crescimento de 48,6% em comparação com o mesmo trimestre de 2023, impulsionado principalmente pelo segmento de distribuição de energia.
O lucro da Copel reflete a eficiência operacional da empresa, que resultou em ganhos significativos no período analisado. Além disso, a estratégia de expansão e investimentos em infraestrutura contribuíram para o aumento dos ganhos e fortalecimento da posição da companhia no mercado.
Lucro em Destaque: Crescimento de 5,7% no Ebitda Ajustado
No segundo trimestre, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado atingiu R$ 1,3 bilhão, representando um aumento de 5,7% em relação ao período anterior. A empresa registrou um crescimento de 7,4% na receita líquida consolidada, que totalizou R$ 5,4 bilhões, comparado aos R$ 5 bilhões do ano anterior.
Ganhos e Desinvestimentos Impulsionam Resultados
Destacando-se no período, a empresa realizou desinvestimentos significativos, como a venda da participação na usina termelétrica UEG Araucária para a Âmbar Energia, da J&F. Além disso, a venda do controle da Compagas para a Compass, da Cosan, por R$ 906 milhões, contribuiu para os resultados positivos.
Preparação para Futuras Oportunidades e Investimentos
Com a saída de 1.437 colaboradores por meio do programa de demissão voluntária, a empresa se prepara para novas oportunidades. O compromisso de se tornar uma empresa de geração 100% renovável e fortalecer os investimentos no setor de distribuição de energia está sendo seguido à risca.
Expansão e Renovação de Concessões
A empresa está avaliando leilões de reserva de capacidade e de transmissão de energia, além de concluir o processo de renovação das concessões de suas usinas no quarto trimestre. Os investimentos na distribuição de energia continuam acelerados, impulsionados pelo aumento do consumo e pelo cenário macroeconômico favorável.
Desinvestimento em Ativos de Geração de Pequeno Porte
A empresa iniciou a etapa não vinculante para potencial desinvestimento em 13 ativos de geração de pequeno porte, totalizando 118,7 MW de capacidade instalada. Essa estratégia visa otimizar a operação e a rentabilidade da empresa.
Este conteúdo foi originalmente publicado no Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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