Adversários acusam pré-candidato de São Paulo Paulo de crime eleitoral. Campanha, antecedentes, solicitação explicitas de propaganda irregular em calendário eleitoral. Iniciam medidas jurídicas contra votos irregulares.
O pré-candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) fez uma solicitação de votos seguindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em um evento realizado no dia 1º de Maio. O tom da política esquentou quando adversários começaram a entrar com ações na Justiça ou chamadas a votar no Ministério Público (MP) após o incidente, considerado um possível crime eleitoral por especialistas e ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entrevistados pela CNN.
A repercussão da solicitação de votos de Guilherme Boulos e do pedido de votos do ex-presidente Lula levantou debates sobre os limites das ações políticas durante campanhas eleitorais. Além disso, a chamada de votos feita por Lula pode impactar significativamente a corrida eleitoral em São Paulo, criando um cenário imprevisível para os próximos meses.
Solicitação de votos de Lula para Boulos causa controvérsia entre pré-candidatos
Um vídeo em que Lula faz um pedido de votos para Guilherme Boulos no Dia do Trabalho causou alvoroço entre os pré-candidatos à eleição. O deputado federal Kim Kataguiri, da União, e também postulante ao cargo, não ficou satisfeito com a situação e tomou medidas legais, acionando o Ministério Público para que investigue e, se necessário, puna a suposta campanha antecipada.
Por outro lado, o partido Novo, representado pela pré-candidata Marian Helena, entrou com uma ação judicial alegando abuso de poder político por parte de Lula. O MDB, do prefeito Ricardo Nunes, que busca a reeleição, também não ficou de braços cruzados e seu advogado está buscando medidas jurídicas para responsabilizar Lula e Boulos pelo episódio.
Segundo a argumentação dos partidos inconformados, a solicitação explícita de votos feita durante o evento caracterizaria propaganda eleitoral irregular, visto que ocorreu antes do período permitido pelo calendário eleitoral de 2024. A propaganda eleitoral só é permitida a partir de 16 de agosto, data posterior ao prazo de registro das candidaturas. Antes disso, qualquer chamada direta para votar pode resultar em multas e punições.
Polêmica entre Lula e pré-candidatos: o embate jurídico pela solicitação de votos
A solicitação de votos de Lula em favor de Boulos gerou reações diversas no cenário político, com pré-candidatos recorrendo a medidas jurídicas para contestar o que consideram uma campanha eleitoral irregular. Enquanto o deputado Kim Kataguiri acionou o Ministério Público exigindo uma investigação, o Novo, representado por Marian Helena, entrou com uma ação na Justiça alegando abuso de poder político.
O MDB, ligado ao prefeito Ricardo Nunes, anunciou providências legais buscando uma sanção para Lula e Boulos, sob a acusação de propaganda eleitoral antecipada, devido ao pedido explícito de votos feito durante o evento. De acordo com as normas do calendário eleitoral, a propaganda eleitoral só é permitida a partir de 16 de agosto, e qualquer antecedente pode resultar em multas e penalidades.
A pré-campanha de Boulos, por sua vez, rebate as acusações, alegando que as medidas judiciais são uma tentativa de criar uma cortina de fumaça para desviar o foco da questão. Enquanto isso, a controvérsia sobre a solicitação de votos em momento inoportuno continua a alimentar os embates jurídicos e políticos entre os envolvidos.
Fonte: @ CNN Brasil
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