Presidindo, prometo sem desoneração para ricos em reforma tributária. Não despenalizamos impostos de até 17%, mantemos folha de pagamento de empresas, alimentos básicos na cesta, gera empregos, classe média não sofre, contrapartida para trabalhadores. (134 caracteres)
Neste domingo (5), em encontro com profissionais na região central de Belo Horizonte, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a Proposta de Lei nº 81/2024 que ajusta a escala do Imposto de Renda, elevando a isenção para indivíduos com renda de até dois salários mínimos mensais. Durante o evento, Lula destacou a importância de medidas que beneficiem a população de renda mais baixa, aliviando a carga tributária para esses trabalhadores.
A atualização da tabela do Imposto de Renda é crucial para garantir mais justiça fiscal e promover a inclusão social. Reduzir a taxa de tributação para os contribuintes de menor poder aquisitivo é um passo significativo rumo à equidade financeira no país. Com essa alteração, mais cidadãos poderão ser beneficiados, aliviando o peso dos impostos em seus orçamentos mensais. Essa mudança reflete o compromisso do governo em tornar o sistema tributário mais justo e acessível a todos os brasileiros.
Presidente Lula reafirma compromisso com a isenção do Imposto de Renda
Durante um ato recente, o Presidente Lula reafirmou sua promessa de, até o final de seu mandato em 2026, tornar isento do Imposto de Renda aqueles que ganham até R$ 5 mil por mês. Ele destacou a importância dessa medida para os 203 milhões de brasileiros e brasileiras que vivem no país. Lula ressaltou a retomada do crescimento econômico e dos salários, reiterando que a isenção do Imposto de Renda para a faixa de renda mais baixa é uma prioridade de seu governo.
Reforma tributária e desoneração do Imposto de Renda
Lula enfatizou a aprovação da reforma tributária como um marco importante em seu governo. Ele salientou a intenção de despenalizar a classe média, que paga altas taxas de impostos, e de aumentar a contribuição dos mais ricos. O presidente ressaltou a importância de desonerar alimentos da cesta básica, garantindo que não haverá cobrança de Imposto de Renda sobre esses itens essenciais para os trabalhadores do país.
Durante o evento, Lula também assinou o decreto de promulgação da Convenção e Recomendação sobre o Trabalho Decente para os Trabalhadores Domésticos, reforçando seu compromisso com os direitos trabalhistas. Ele criticou a desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia, destacando que a prioridade deve ser favorecer aqueles que realmente trabalham e vivem de salário.
Desafios e contrapartidas na desoneração da folha de pagamento
No final do ano passado, o Congresso aprovou um projeto de lei que prorrogava a desoneração da folha de pagamento para diversos setores econômicos. Lula vetou o projeto, por considerar que não previa contrapartidas suficientes para a geração de empregos. No entanto, o veto foi derrubado pelo Congresso, mantendo o benefício às empresas.
O presidente ressaltou a importância de garantir que a desoneração da folha de pagamento tenha contrapartidas claras para os trabalhadores, evitando prejuízos à Previdência. A discussão sobre a desoneração continua, com o governo recorrendo ao Supremo Tribunal Federal para suspender a medida. O debate destaca a necessidade de encontrar um equilíbrio que beneficie tanto os empregadores quanto os trabalhadores, garantindo um sistema tributário mais justo e eficiente.
Fonte: @ Agencia Brasil
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