No Sem Censura, ator (54) descreveu rotina exaustiva daquela época: crise, pânico, tratamento, termos: excedente, estresse, trabalho.
Uma das novelas mais memoráveis da trajetória de Marcos Pasquim foi ‘Kubanacan’, transmitida em 2003 pela TV Globo. Apesar de ter conquistado bastante notoriedade com a história, algo que não era do conhecimento de muitos era que Pasquin enfrentou a gravação completa da novela com síndrome de pânico. Em uma entrevista para o programa ‘Sem Censura’, da TV Brasil, veiculada na última segunda-feira (29), o ator falou sobre o período desafiador de sua saúde mental.
A experiência de Marcos Pasquim evidencia como é complexo lidar com transtornos como a ansiedade, que podem se manifestar de forma inesperada durante situações aparentemente rotineiras. Nesse sentido, é fundamental buscar ajuda especializada e compreender que é possível enfrentar momentos ansiosos com suporte adequado e estratégias de enfrentamento. A história do ator inspira a conscientização sobre a importância do cuidado com a saúde mental e o entendimento da síndrome de pânico.
‘Kubanacan’ e a Luta Contra a Síndrome do Pânico
Marcos Pasquim, renomado ator brasileiro, abriu o coração ao compartilhar sua batalha contra a síndrome do pânico durante as gravações da novela ‘Kubanacan’. Ao revelar que enfrentou essa condição, causando surpresa à apresentadora Cissa Guimarães, Pasquim destacou como as crises começaram durante as filmagens de ‘O Quinto dos Infernos’.
No auge das gravações de ‘O Quinto dos Infernos’ em 2002, Pasquim foi confrontado por ataques de pânico, levando-o a buscar ajuda de um psiquiatra e iniciar um tratamento. Com honestidade, o ator compartilhou: ‘Na metade de ‘O Quinto dos Infernos’ foi quando eu tive pânico’. Ele então adotou medicamentos para controlar os sintomas, passando por um processo de quatro anos até se ver livre das substâncias.
O diagnóstico apontou o excesso de trabalho como a principal causa desencadeante da síndrome do pânico. Pasquim descreveu a intensidade da rotina de gravações como um fator desencadeador crucial. A pressão e o estresse associados ao universo televisivo contribuíram para a manifestação dos sintomas que o afetaram profundamente.
Cissa Guimarães, atenta à complexidade do tema, questionou se a exposição midiática e a perseguição dos paparazzi também foram elementos desestabilizadores. Pasquim concordou, salientando que a combinação de fatores desgastantes culminou no desencadeamento da síndrome do pânico.
A Busca por Equilíbrio e Autoconhecimento
Ao refletir sobre o período desafiador, Marcos Pasquim ressaltou a importância de aprender a se impor limites e a priorizar o autocuidado. Atualmente, aos 54 anos, ele compartilhou que a maturidade o ajudou a lidar de forma mais assertiva com os momentos de crise e estresse. ‘Agora já está tudo sob controle. A idade acho que traz isso, né?’, ponderou o ator.
Em um tom descontraído, Pasquim enfatizou a importância de saber administrar o tempo e as demandas do dia a dia. Ele brincou sobre a prática do ócio como uma estratégia para manter o equilíbrio emocional. O ator transmitiu uma mensagem de autoaceitação e sabedoria, destacando a importância de dizer ‘não’ quando necessário.
O Impacto dos Trabalhos na Saúde Mental de Pasquim
Quando ‘Kubanacan’ foi disponibilizada no Globoplay em novembro de 2020, Pasquim revisitou o período desafiador de gravações intensivas. Ele compartilhou como a imersão no universo da novela afetou sua saúde mental, descrevendo a exaustão resultante de interpretar múltiplos personagens e encenar cenas de ação.
O processo de filmagens extenuantes levou o ator a pedir um alívio ao autor da novela, culminando na trama que envolveu seu personagem. Mesmo com a persistência do transtorno de ansiedade, Pasquim manteve-se comprometido com sua atuação, garantindo que o tratamento adotado o ajudou a superar os desafios sem comprometer seu desempenho profissional.
Fonte: @ Hugo Gloss
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