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Mateus Solano se pronunciou hoje, sexta-feira (5), depois que o Grupo Globo respondeu à reclamação do ator sobre os Direitos-Autorais dele com a reprise de ‘Viver a Vida’ no Canal Viva. Em entrevista exclusiva ao hugogloss.com, o artista destacou a importância de proteger os Direitos-Autorais e afirmou que essa é uma questão crucial para toda a classe artística, que busca constantemente maneiras de lidar com a Lei de Direitos-Autorais, sancionada em 1998.
Além disso, a discussão sobre os Direitos-de-Autor e a Remuneração-por-uso tem se intensificado no meio artístico, refletindo a necessidade de garantir que os criadores sejam devidamente compensados pelo uso de suas obras. Mateus Solano reforçou a importância de se respeitar os Direitos-Autorais e buscar soluções que beneficiem os artistas, em um cenário em que a valorização do trabalho criativo é fundamental.
Direitos-Autorais na Classe Artística Buscando Mudanças na Lei
‘A questão dos direitos autorais não é centralizada em uma única empresa do audiovisual. E não se restringe apenas a mim. É toda uma classe artística que está buscando alterações na lei para garantir o respeito aos trabalhadores do audiovisual na reexibição comercial cada vez mais frequente de suas imagens e trabalho, considerando que a remuneração (quando ocorre) é desproporcional à criação e à exposição dos artistas’, declarou ele.
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‘Com o avanço da inteligência artificial e a multiplicação de meios para reexibir nosso trabalho, estamos ficando para trás enquanto outros estão lucrando. Assim como foi feito nos EUA, precisamos agir em escala global’, acrescentou. O astro teve destaque em ‘Viver a Vida’ em 2009 ao lado de Alinne Moraes, Taís Araújo e José Mayer, uma lembrança marcante para o público fã de novelas. Mateus Solano e Alinne Moraes em ‘Viver a Vida’. (Foto: TV Globo / Zé Paulo Cardeal)
A Interartis Brasil, associação de gestão coletiva do audiovisual, também se manifestou sobre o tema em um comunicado. ‘A questão do pagamento dos direitos autorais não está concentrada em apenas uma emissora, mas sim em todo o setor audiovisual brasileiro. Algumas empresas pagam certos direitos, enquanto outras não pagam nada’, começou.
‘O verdadeiro desafio é que a Lei de Direitos Autorais foi aprovada em 1998, mais de 25 anos atrás, e, portanto, não está alinhada com os avanços tecnológicos que permeiam essa discussão. Atualmente, os artistas, ao assinarem um contrato de adesão para um trabalho, se deparam com a seguinte realidade: ou cedem integralmente seus direitos autorais para sempre, ou perdem o trabalho para quem aceitar’, continuou. ‘Não há margem para negociação, e falta transparência sobre como o trabalho do artista será explorado comercialmente. As plataformas de streaming, por exemplo, não geram nenhum pagamento de direitos autorais, embora permitam que o conteúdo seja visualizado e revisto inúmeras vezes por milhares de pessoas. A batalha pela valorização dos direitos autorais é uma tendência global. Não se trata apenas de uma insatisfação com a remuneração, mas sim de uma causa coletiva pela qual os artistas devem ser remunerados cada vez que suas obras forem utilizadas por empresas para gerar lucro. É uma causa justa prevista na Lei, e entidades como a INTERARTIS Brasil, DBCA e GEDAR lutam para modernizar esse sistema e garantir o respeito a esses direitos’, concluiu.
Procurado pelo hugogloss.com, o presidente executivo da Interartis Brasil, Victor Drummond, afirmou que a cobrança feita por Mateus deu voz aos colegas de trabalho e à classe artística. ‘As reivindicações são estruturais e é necessário que a lei de direitos autorais (Lei 9610/98) seja modificada. Em todo o mundo, os artistas enfrentam desafios semelhantes e nos países onde a
Fonte: @ Hugo Gloss
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