No Hospital Cachoeirinha, profissionais tratavam casos legais de interrupção gestacional. Autorizações judiciais, negligência, tortura, indução, fetal assistência. Secretaria Municipal de Saúde, Delegacia SP, sigilo quebra. Médicos enfrentavam perseguição, valor monetário não mencionado.
O Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) suspendeu por meio ano o registro de duas médicas que realizavam abortos no Hospital e Maternidade Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte da capital paulista.
A decisão do Cremesp foi motivada pela falta de documentação adequada para os procedimentos de interrupção de gravidez realizados pelas profissionais, que não seguiram as normas estabelecidas para os avortamentos. Os casos de abortos sem a devida comprovação documental foram identificados durante fiscalizações de rotina no hospital.
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Recentemente, profissionais da área da saúde foram denunciadas por práticas que envolviam autorização judicial para procedimentos de interrupção de gravidez, resultando em acusações de negligência e tortura. Em questão, estavam abortos realizados em pacientes com diversas questões delicadas em jogo.
O Hospital e Maternidade Vila Nova Cachoeirinha, localizado em São Paulo, era conhecido por sua atuação em casos de aborto previstos por lei. No entanto, a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo decidiu interromper esse serviço, alegando a necessidade de priorizar outras demandas na área ginecológica.
Uma das médicas envolvidas coordenava o setor responsável por procedimentos de interrupção gestacional, enquanto a outra era especializada em indução de assistolia fetal após as 22 semanas de gestação. Esses procedimentos só eram realizados em casos específicos e com respaldo legal, como foi o caso das pacientes encaminhadas pela Defensoria Pública com decisão judicial favorável.
As denúncias contra as profissionais foram analisadas pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), e uma nova avaliação está prevista para breve. Em ambos os casos em questão, os abortos foram realizados em fetos com má formação e sem expectativa de vida fora do útero, conforme documentação judicial apresentada pelas médicas.
No entanto, alegações de perseguição surgiram, com fontes reportando que prontuários médicos foram acessados ilegalmente pelo Cremesp e pela Secretaria Municipal da Saúde. Essa quebra de sigilo médico é considerada um crime, levantando questionamentos sobre a conduta das autoridades envolvidas no caso.
A situação continua em desenvolvimento, com a CNN buscando respostas tanto do Cremesp quanto da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. O desfecho desse caso certamente terá repercussões significativas no debate em torno dos abortos e dos procedimentos médicos envolvidos, destacando a importância de garantir a ética e a legalidade em cada passo do processo.
Fonte: @ CNN Brasil
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