Pesquisa mostra que microplásticos, pequenas partículas de plástico, podem migar de alimentos para outros órgãos vitales. Originais de cano de Água, plásticos se degeneram lentamente em microplásticos, formando misturas e concentrações de microesferas plásticas.
Microplásticos descobertos nos alimentos podem ser transportados até ao cérebro, sugere pesquisa Foto: Almost Green Studio Minúsculas partículas de plástico, conhecidas como ‘microplásticos’, presentes em alimentos, poderiam viajar do intestino para órgãos cruciais, como o cérebro. É o que revela um estudo divulgado na revista Environmental Health Perspectives. Os microplásticos medem menos de 5 milímetros.
Em um outro estudo, também foi constatado que microesferas de poliestireno, uma forma comum de microplásticos, têm um impacto significativo na biodiversidade marinha. A presença dessas minúsculas partículas pode causar danos irreversíveis aos ecossistemas aquáticos. É importante tomar medidas para reduzir a poluição por microplásticos e proteger nossos preciosos oceanos e espécies marinhas.
Impacto dos microplásticos na saúde humana
As substâncias podem originar-se de plásticos de canos, entre outras fontes. Estudos revelam que, em média, cada semana, ingerimos aproximadamente 5 gramas de microplásticos. Esse dado surge de uma pesquisa realizada em camundongos expostos à mesma proporção de microplásticos encontrada em humanos ao longo de quatro semanas.
Descoberta de microesferas de poliestireno em tecidos humanos
Recentemente, cientistas identificaram microesferas de poliestireno em diversos tecidos, incluindo cérebro, fígado e rim. Além disso, o estudo destacou as diferentes respostas metabólicas observadas no cólon, fígado e cérebro, variando de acordo com a concentração e tipo de exposição às microesferas.
Riscos à saúde provenientes dos microplásticos
Com o aumento do uso global de plásticos, muitos produtos acabam depositados nos oceanos ou em aterros sanitários, resultando na acumulação de microplásticos no meio ambiente. Os detritos plásticos se degradam lentamente em microplásticos, que podem ser inalados ou ingeridos por animais e seres humanos.
Os pesquisadores ressaltam que a exposição a diferentes tipos, misturas e concentrações de microesferas plásticas apresenta riscos à saúde. O médico Marcus Garcia, da University of New Mexico College of Pharmacy, um dos autores do estudo, afirmou ao jornal Medical News Today que as descobertas têm implicações significativas para a saúde humana.
Fonte: @ Terra
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