Reunião de hoje abordou a Mata Atlântica e termos: terceiro, maior bioma, política, país, climático, presenciais, sistema costeiro-marinho, mesa, abertura Brasília, alimentares.
A Floresta Amazônica, o maior bioma do Brasil e um dos mais ameaçados, foi destaque na reunião de hoje (15) do ciclo de oito plenárias do Plano Clima Participativo, organizado pelo governo para ouvir sugestões da população na elaboração da Política Climática nacional. O objetivo desses encontros é promover a participação ativa da sociedade na definição de ações para a preservação do meio ambiente e combate às mudanças climáticas, com foco em cada região do país.
O Plano Nacional de Clima e Energia, em conjunto com o Plano Clima, visa estabelecer metas e diretrizes para a redução das emissões de gases de efeito estufa e a promoção de práticas sustentáveis em diversos setores. A implementação de políticas públicas eficazes é fundamental para garantir um futuro mais saudável e equilibrado para as próximas gerações.
Plano Clima: Quinta Reunião em São Paulo e Plenárias Futuras
A reunião realizada nesta quinta-feira em São Paulo marcou a quinta edição do encontro sobre o Plano Clima. Anteriormente, houve uma mesa de abertura em Brasília, no dia 30 de julho, seguida por eventos em Recife, Teresina e Campo Grande (MS), abordando respectivamente o Sistema Costeiro-Marinho, a Caatinga e o Pantanal. Próximas plenárias estão agendadas para discutir o Pampa em Porto Alegre, a Amazônia em local a definir, e o Cerrado em Imperatriz (MA).
Elaboração do Plano Nacional: Envolvimento de Diversos Órgãos e Entidades
O desenvolvimento do Plano Clima está sob a responsabilidade do Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima (CIM), que conta com representantes de 22 ministérios, além da Rede Clima e do Fórum Brasileiro de Mudança do Clima. Os dois pilares fundamentais do plano são a redução das emissões de gases de efeito estufa e a adaptação de cidades e ecossistemas às mudanças climáticas.
Engajamento da Sociedade: Construção Coletiva do Plano Clima
Durante o painel em São Paulo, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, destacou a importância do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em garantir a participação da sociedade na elaboração do plano. A ministra ressaltou que o objetivo é criar um plano não apenas para, mas com a população, refletindo os anseios e necessidades da sociedade.
Participação Popular: Inclusão da Agenda de Direitos Humanos e Meio Ambiente
O ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, enfatizou que as plenárias são uma oportunidade para promover a integração da agenda de direitos humanos e meio ambiente no Plano Clima. Ele ressaltou a importância de envolver a sociedade na construção de um plano que atenda às demandas e preocupações da população.
Desafios e Propostas: Diversidade de Ideias na Plenária
Diversas propostas foram apresentadas durante a plenária, incluindo a taxação de bilionários para financiar projetos de combate às mudanças climáticas, a transformação dos sistemas alimentares, o apoio aos catadores de materiais recicláveis e o fortalecimento da agricultura familiar. A CUT propôs a criação de políticas de incentivo à coleta seletiva e de programas de restauração de biomas com base no conhecimento tradicional.
Engajamento da Sociedade Civil: Apoio e Financiamento de Soluções Climáticas
O Greenpeace apresentou propostas para apoiar soluções climáticas por meio dos saberes tradicionais e oferecer suporte psicológico às vítimas de desastres climáticos. A organização ressaltou a importância de envolver governos e empresas na implementação de medidas para enfrentar as mudanças climáticas, destacando a necessidade de sacrifícios e ações concretas para garantir um futuro sustentável.
Fonte: @ Agencia Brasil
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