Presidindo Supremo, destaca uso atual de IA em nossa jurídica, transformando sistemas legais digitais. (147 caracteres)
O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, destacou hoje a importância da Inteligência Artificial (IA) no Poder Judiciário, ressaltando que a IA pode ser uma aliada na agilidade e eficiência dos processos. Barroso mencionou como o Supremo Tribunal Federal já se beneficia da IA em diversas atividades, como na organização de processos por categoria e na identificação de casos relevantes para a jurisprudência.
Além disso, o ministro ressaltou que, apesar dos avanços da IA, há situações em que sua aplicação não é aplicável. No entanto, ele enfatizou que a tecnologia tem um papel fundamental no aprimoramento do sistema judiciário, contribuindo para uma justiça mais eficaz e acessível a todos os cidadãos.
Intelação artificial (IA) e a Transformação digital no Sistema de Justiça
Em seguida, o presidente do Supremo acrescentou os próximos passos, afirmando que o Tribunal está imerso no desenvolvimento de uma ferramenta capaz de localizar precedentes. Ele vislumbra um futuro no qual sentenças podem ser redigidas por computadores. Em breve, acredita que a inteligência artificial estará redigindo a primeira versão das sentenças.
Intelação artificial (IA) e a aceleração do sistema de Justiça
Durante o encontro do J20, que reuniu presidentes e representantes de Supremas Cortes dos países do G20, o presidente do Supremo destacou a importância de adotar a IA em países com alta judicialização, como o Brasil. Com uma média de 70 mil processos recebidos anualmente, a IA é vista como essencial para acelerar o sistema de Justiça. O ministro enfatizou a necessidade de ferramentas que possam otimizar os processos, especialmente diante dos 85 milhões de casos em andamento no Brasil.
Intelação artificial (IA) e os desafios éticos e práticos
Para Barroso, a IA tem o potencial de tomar decisões mais precisas em diversas áreas, devido à sua capacidade de processar grandes volumes de informações com rapidez. No entanto, ele ressaltou que essa tecnologia traz consigo riscos e requer supervisão humana. Durante a terceira sessão do J20, intitulada ‘Transformação digital e uso da tecnologia para a eficiência da Justiça’, Barroso alertou para o fato de que a IA pode refletir os preconceitos existentes na sociedade, uma vez que é alimentada por dados humanos.
Intelação artificial (IA) e a necessidade de regulamentação
O presidente do Supremo enfatizou que, atualmente, a IA não possui a capacidade de discernir entre o certo e o errado, nem de exercer bom senso, o que a torna dependente da supervisão humana. As discussões do J20, que tiveram início na segunda-feira, 13, e se encerraram nesta terça, 14, no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, abordaram a importância de regular a IA para proteger os direitos fundamentais e a democracia.
Fonte: © Migalhas
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