Acordos de delação premiada e outras medidas cautelares mantidos: obrigatório de tornozeleira eletrônica, passaporte entrega, redes sociais uso proibido, comunicação com investigados.
Nesta sexta-feira, 3, juiz Antônio de Morais concedeu a liberdade condicional para Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Cid estava preso desde março de 2024 no Batalhão de Polícia do Exército em Brasília/DF e será solto hoje mesmo.
Além disso, Mauro Cid, aide de Jair Bolsonaro, agora liberto, poderá se reunir com sua família e retomar sua vida cotidiana. O caso de Cid atraiu grande atenção da mídia e levantou discussões sobre o sistema judicial.
Decisão de Moraes sobre Mauro, Cid;
No entanto, o ministro Alexandre de Moraes decidiu manter o acordo de delação premiada previamente estabelecido com Mauro, Cid; e confirmou a imposição de medidas cautelares, incluindo o uso obrigatório de tornozeleira eletrônica, a entrega de passaporte, a proibição de uso de redes sociais e de comunicação com outros investigados, com exceção do contato direto com sua esposa, filha e pai. A decisão do ministro veio após a análise das provas apresentadas em audiência e dos resultados das buscas e apreensões realizadas.
Considerando as informações fornecidas durante a audiência na Suprema Corte e as evidências obtidas por meio das diligências de busca e apreensão, o ministro afirmou que não havia motivos para impedir a manutenção do acordo de colaboração premiada nos autos.
Libertação de Mauro, Cid;
Mauro, Cid; , ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, foi concedido liberdade provisória na sexta-feira, 3 de maio. O caso de Mauro, Cid; teve início com sua prisão em maio de 2023, durante investigações relacionadas a supostas irregularidades em cartões de vacinação. Após firmar um acordo de delação premiada em setembro do mesmo ano, Mauro, Cid; foi liberado.
Novos Desdobramentos do Caso Mauro, Cid;
No entanto, ele foi detido novamente em março de 2024, após a divulgação de áudios nos quais criticava o ministro Alexandre de Moraes e a Polícia Federal. Nos áudios, Mauro, Cid; afirmava que os investigadores já tinham uma ‘narrativa pronta’ sobre os fatos a serem delatados. Convocado a prestar esclarecimentos no STF, Mauro, Cid; foi preso ao término da audiência, sofrendo um desmaio no processo.
Naquela ocasião, Alexandre de Moraes considerou que Mauro, Cid; havia obstruído a Justiça ao violar o sigilo da delação ao enviar os referidos áudios. O ministro também argumentou que esse incidente poderia prejudicar o andamento das investigações em curso. Essas informações são provenientes da Agência Brasil.
Fonte: © Migalhas
Comentários sobre este artigo