Quadro de mpox descartado pela Secretaria de Saúde de SP na terça-feira devido a suspeita de doença em áreas endêmicas.
O viajante que desembarcou no domingo (25), no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, e foi retido ao apresentar sintomas de mpox, foi diagnosticado com varíola. A confirmação veio hoje, quarta-feira (28), pela Secretaria de Saúde de São Paulo, que descartou a possibilidade de mpox.
A suspeita inicial de mpox se transformou em um caso de doença viral após os exames. A Secretaria de Saúde de São Paulo alertou sobre a importância de manter a vacinação em dia para prevenir a propagação de vírus como a varíola dos macacos.
Identidade do paciente com suspeita de mpox é mantida em sigilo
Em um comunicado oficial, a secretaria de saúde informou que o indivíduo em questão, cujo nome não foi divulgado, encontra-se em boas condições e está sob observação constante. É crucial ressaltar que o paciente não provém de áreas endêmicas de mpox, e o atendimento a casos suspeitos ou confirmados da doença é uma prática habitual no instituto desde 2022, conforme destacado no comunicado.
Varíola dos macacos: uma doença viral provocada pelo mpox vírus
Anteriormente conhecida como varíola dos macacos, a infecção viral é desencadeada pela ação do vírus mpox (MPXV). Devido à apresentação de sintomas semelhantes, como lesões e erupções cutâneas, a condição pode ser facilmente confundida com outras enfermidades e infecções, incluindo a catapora.
De acordo com Evaldo Stanislau, especialista em infectologia e professor na Universidade São Judas, a distinção entre o mpox e a catapora pode ser feita com base nas características do quadro clínico. ‘A catapora é tradicionalmente uma doença infantil, menos comum em adultos. Apresenta um polimorfismo regional, ou seja, lesões em diferentes estágios evolutivos no mesmo paciente: vermelhidão, vesículas, vesículas purulentas e crostas’, explica o profissional.
Sintomas do mpox e medidas de prevenção
Os principais sintomas associados ao mpox incluem erupções cutâneas, linfonodos inchados, mal-estar, febre, calafrios e dores no corpo. É importante considerar a suspeita de mpox em indivíduos sexualmente ativos, homens bissexuais e homens que têm relações com outros homens, devido às características epidemiológicas da doença e à origem em áreas endêmicas de mpox.
A transmissão do mpox ocorre por contato próximo e prolongado com um paciente infectado e suas lesões, bem como por meio de objetos contaminados pelo vírus. Medidas preventivas incluem evitar contato íntimo com pessoas com lesões na pele, não compartilhar objetos pessoais, higienizar as mãos regularmente e usar máscaras ao interagir com casos confirmados da doença.
Fonte: @ Minha Vida
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