Programa era um fenômeno no Brasil pré-WhatsApp, hoje é nostalgia. Comunicação entre pessoas por mensagens privadas, tecnologia e negócios influenciam o comportamento crítico no ambiente de games.
A comunicação online é uma realidade cada vez mais diversificada no Brasil. Embora o WhatsApp seja o líder do mercado, é possível conversar com amigos ou desconhecidos usando canais como Telegram, Messenger, Signal e as mensagens privadas de redes sociais. No entanto, até algum tempo atrás, o MSN era o serviço de mensagens instantâneas mais popular entre os usuários de internet.
Quem não se lembra do MSN, também conhecido como Windows Live Messenger? Esse programa de mensagens foi um verdadeiro fenômeno na década de 2000, permitindo que as pessoas se conectassem e conversassem em tempo real. Com o MSN, era possível criar uma lista de contatos, enviar mensagens de texto e até mesmo fazer chamadas de voz e vídeo. Embora o MSN tenha sido descontinuado, ele ainda é lembrado com carinho por muitos usuários que cresceram com ele. A tecnologia avança, mas a memória permanece.
O MSN: Um Ícone da Comunicação Online
O MSN Messenger, posteriormente renomeado para Windows Live Messenger, foi um dos programas de mensagens mais populares do Brasil e foi utilizado por anos para comunicações casuais, desde conversas informais até paqueras. A tecnologia, os negócios e o comportamento humano foram influenciados por essa ferramenta, que foi um verdadeiro ícone da comunicação online.
Mas o que aconteceu com esse serviço da Microsoft ao longo dos anos? Como um programa tão popular e de adoção massiva acabou dispensado e esquecido pelo tempo? Vamos explorar a história do MSN e entender o que levou ao seu declínio.
O Nascimento do MSN
Muito antes de se tornar um programa de mensagens, o MSN nasceu como um serviço chamado The Microsoft Network em 1995. A plataforma era uma espécie de portal de conteúdo e ferramentas para a era da internet discada e aos poucos foi ganhando mais recursos, como notícias e até um ambiente de games. No entanto, em 1998, o serviço discado foi separado e se tornou MSN Internet Access.
Já o portal MSN tentava competir com outros sites de peso e um dos projetos dessa nova fase foi lançar um programa próprio de mensagens que competiria contra os gigantes da época: o ICQ, da empresa independente Mirabilis, e o AIM, da gigante AOL. Em 22 de julho de 1999, nascia o MSN Messenger.
A Era de Ouro do MSN
A primeira versão do MSN Messenger ainda tinha poucos recursos, incluindo acessar o serviço da própria AOL no mesmo programa. Ainda assim, ele não ganhou popularidade imediatamente. No entanto, a era de ouro do MSN como programa veio em 2001 com o Windows XP. A versão 4.6 do mensageiro ainda não vinha pré-instalada no sistema operacional, como aconteceria mais tarde, mas trouxe melhorias na interface e no funcionamento que fizeram ele ganhar público mais rapidamente.
Como a criação de uma conta era automática com o uso de um email do então popular Hotmail, o MSN chegou a 75 milhões de usuários em 2002. Sete anos depois, ele atingiu o pico de 330 milhões de usuários ativos mensais — um número impressionante para a época e que é maior até do que a quantidade atual de visitantes diários no X, o antigo Twitter.
O Declínio do MSN
No auge do programa, rebatizado para Windows Live Messenger a partir de 2005, as conversas por texto eram apenas parte da experiência. Era possível enviar emojis customizados, ‘chamar a atenção’ dos contatos fazendo a tela tremer e ficando em primeiro plano ou enviar winks, que eram animações curtas e de qualidade gráfica questionável. Além disso, com o tempo ele adicionou camadas de personalização. Você podia adicionar um ‘subnick’ como complemento do apelido e, a partir de programas como o MSN Plus, adotar cores no visual e até colocar no perfil o que você estava ouvindo no momento.
O MSN fornecia ainda jogos gratuitos e para múltiplos jogadores, como Campo Minado, jogo da velha, Bejeweled e até uma versão de Uno. No entanto, com o tempo, o MSN começou a perder popularidade e foi eventualmente substituído por outras plataformas de comunicação online. O fim de um gigante da comunicação online havia chegado.
Fonte: @Tech Mundo
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