Mulher nega ser criminoso que acompanhou parentes morto ao banco sacar R$ 17.000 empréstimo, dia 16 de abril. Atendimento no caixa suspeito de homicídio, justiça rio-grandense: parente morto, crime flagrante, prisão preventiva, revogada.
(AGÊNCIA BRASIL) – Erika de Souza Vieira Nunes, 43, foi detida depois de acompanhar o parente Paulo Roberto Braga, 68, até uma agência bancária do Rio de Janeiro para realizar um saque, em agosto, afirmou não ter percebido que o idoso já havia falecido durante o atendimento no balcão. ‘Não dá para acreditar. Acredito que nem mesmo eu, nem muitas pessoas na fila, notaram que ele estava morto. Como alguém entrega um documento para um defunto assinar?
A mulher acusada de tentativa de saque na agência bancária, Erika, declarou: ‘Foi uma situação bizarra. Jamais imaginei passar por algo assim’. Após a confusão, a acusada Erika foi encaminhada à delegacia para prestar esclarecimentos sobre o incidente inusitado.
As Emoções de Erika
‘Erika falou ao Fantástico sobre o ocorrido, mencionando a atendente da agência: ‘Se ela tivesse percebido algo, não tinha dado’. A mulher, acusada, ressaltou: ‘Eu não sou esse monstro’. Afirmou que foram dias difíceis na prisão, afastada de sua família, vivendo uma situação angustiante.’
Os Detalhes do Caso
‘Nas imagens recolhidas pela polícia, Erika é vista tentando amparar a cabeça de Paulo Roberto ao entrar na agência bancária. Ela afirma que o idoso ainda estava consciente nesse momento. Segundo suas palavras, ele consentiu quando perguntou se deveria segurar sua cabeça.’
‘Após o episódio, Erika foi detida em flagrante por tentativa de estelionato e vilipêndio a cadáver. A suspeita é de que o idoso já estivesse morto quando levado por Erika para solicitar um empréstimo de R$ 17.000. No entanto, ela defende que Paulo Roberto, ainda consciente, solicitou o empréstimo.’
A Reviravolta na Prisão de Erika
‘Adiante na investigação, Erika passou a ser também acusada de homicídio culposo pela Polícia Civil, levando à sua prisão preventiva. Entretanto, em 2 de maio, a Justiça do Rio de Janeiro decidiu pela revogação da prisão preventiva solicitada pela defesa.’
‘A juíza Luciana Mocco, em sua decisão, ressaltou que o clamor público não justifica a prisão. A acusação de homicídio culposo foi aceita, tornando Erika ré no processo, porém, ela responderá em liberdade.’
A Análise da Justiça
‘Imagens da agência mostram Erika conduzindo Paulo Roberto até o local, com a cabeça tombada e sem responder a estímulos. Funcionários notaram a situação e chamaram o Samu. No entanto, laudo não determinou se o idoso já estava morto ao chegar à agência.’
‘Durante a audiência de custódia, a juíza Rachel Assad da Cunha justificou a prisão preventiva, alegando falta de preocupação de Erika com o estado de saúde do idoso. Após a revogação da prisão, Erika segue como ré, respondendo pelas acusações em liberdade.’
Fonte: © Notícias ao Minuto
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