Retrato do crente comum em cidade onde 71% frequentam templos pequenos, que se multiplicam nas periferias.
(AGÊNCIA BRASIL) – Os templos evangélicos do Rio de Janeiro contam com uma significativa presença de jovens evangélicos, que se destacam por sua dedicação aos estudos bíblicos e atividades sociais. Esse é o perfil dos fiéis em uma metrópole onde 60% dos seguidores frequentam igrejas de bairro, que acolhem até 150 pessoas e se espalham pelas comunidades.
No entanto, a diversidade dos religiosos na capital fluminense é notável, com uma presença marcante de idosos evangélicos que participam ativamente das atividades da igreja. Essa é a realidade dos seguidores em uma cidade onde a fé e a solidariedade se unem para promover o bem-estar comunitário. crentes
Os Evangélicos na Cidade: Um Retrato da Fé
Um cenário que contrasta com as ideias preconcebidas sobre os evangélicos na cidade, distante da imagem de pastores ricos e impérios religiosos. Uma pesquisa recente revela um retrato mais complexo desse segmento religioso forte, que desafia estereótipos.
A pesquisa Datafolha, realizada entre 24 e 28 de junho com 613 moradores da capital paulista, revela que um em cada quatro habitantes se declara evangélico. Uma comunidade diversificada, com uma maioria feminina representando 58% dos fiéis.
Os evangélicos negros, incluindo pardos e pretos, compõem 67% desse segmento na média da cidade. Um dado significativo, considerando que a população local é composta por 53% de evangélicos, de acordo com o Censo 2022.
A pesquisa também aponta que 40% dos entrevistados frequentam templos evangélicos desde a infância, revelando uma forte tradição de fé. São os chamados evangélicos de berço, que cresceram imersos nessa crença.
A conversão para o evangelicalismo geralmente ocorre na idade adulta, com 46% dos fiéis adotando essa prática após os 18 anos. O batismo é um marco importante nesse processo, simbolizando a aceitação de Jesus Cristo como salvador.
A mudança de religião é menos comum hoje em dia, com 58% dos entrevistados afirmando nunca terem praticado outra fé anteriormente. Quando ocorre, a transição mais frequente é da Igreja Católica para as denominações evangélicas.
As megaigrejas, embora chamem atenção, representam uma minoria no panorama evangélico da cidade. A maioria dos templos atende a até 200 pessoas, especialmente nas periferias, onde igrejas de bairro são predominantes.
A presença evangélica na cidade é marcada pela informalidade e pelo engajamento dos fiéis. Muitos templos são improvisados, refletindo a simplicidade e a proximidade comunitária. A frequência aos cultos é alta, com 54% dos fiéis comparecendo mais de uma vez por semana.
As igrejas pentecostais, como Assembleia de Deus e Congregação Cristã do Brasil, são as mais comuns, abrangendo 43% dos evangélicos paulistanos. Em seguida, as neopentecostais, como Universal e Renascer, têm 22% de adeptos.
Esse panorama diversificado e dinâmico reflete a presença significativa dos evangélicos na cidade, mostrando uma comunidade fiel e engajada em sua fé.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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