A Estação Espacial Internacional será desintegrada em 2031, com segurança de deorbita, e suas estruturas de treliça atracarão no Oceano Pacífico.
A Estação Espacial Internacional (ISS) tem sido o lar dos humanos no espaço desde o início dos anos 2000. Contudo, está se aproximando o momento de se despedir dela. As atividades por lá seguirão até 2030.
A Estação Espacial, também conhecida como ISS, tem desempenhado um papel crucial na pesquisa espacial e na cooperação internacional. Seu legado continuará a inspirar futuras missões e descobertas no cosmos.
Desenvolvimento do Veículo de Desorbitação para a Estação Espacial Internacional
No ano seguinte, a estrutura da Estação Espacial Internacional será ‘derrubada’ no vasto Oceano Pacífico, cumprindo seu ciclo de vida. A NASA revelou que a ISS desintegraria em uma área remota conhecida como Ponto Nemo, encerrando sua jornada em órbita. A SpaceX, empresa liderada por Elon Musk, foi designada para a crucial missão de desenvolver o veículo de desorbitação, um passo essencial para garantir a segurança da estação espacial ao retornar à Terra.
A agência espacial dos Estados Unidos confiou à SpaceX a tarefa de construir o Veículo Deorbit, um projeto avaliado em cerca de US$ 843 milhões, o equivalente a mais de R$ 4,7 bilhões. Embora a SpaceX lidere o desenvolvimento do veículo, a NASA supervisionará todas as operações relacionadas à desintegração da ISS. A parceria entre as duas entidades promete uma desorbitação bem-sucedida e segura da Estação Espacial Internacional.
A Estação Espacial Internacional, um laboratório de microgravidade em órbita desde 1998, foi concebida para operar até 2030. Ao longo dos anos, mais de três mil projetos de pesquisa foram conduzidos em suas instalações, demonstrando sua importância como um centro de inovação e descoberta no espaço. No entanto, com o passar do tempo, surgiram alguns desafios, incluindo vazamentos que exigem atenção.
A NASA enfatiza a necessidade de manter a segurança de deorbita da ISS, considerando a complexidade das operações envolvidas. A interação contínua de espaçonaves que atracam e desacoplam na estação cria tensões nas estruturas, especialmente nas partes vitais como os módulos tripulados e as estruturas de treliça. Esses elementos fundamentais não podem ser reparados em órbita, exigindo uma abordagem cuidadosa para garantir a integridade da estação.
À medida que a Estação Espacial Internacional se prepara para sua ‘aposentadoria’ espacial, a colaboração entre a NASA e a SpaceX se torna ainda mais crucial. A expertise combinada das duas organizações promete uma transição suave e segura para a próxima fase da ISS, destacando a importância da cooperação internacional no domínio da exploração espacial.
Fonte: @Olhar Digital
Comentários sobre este artigo