Contrários ao projeto querescancelar votação, devido juíza Celina Kiyomi Toyoshima, 4ª Vara Fazenda Pública. Sessão turbada, manifestantes falam, processo, audiências públicas, estudo de impacto orçamentário. Balança para aprovação melhorias, interesse cidade, investimentos Sabespreternos, antecipação montante FMSAI.
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), aprovou na noite desta quinta-feira, 2, logo após a votação na Câmara Municipal, o plano de privatização da Sabesp.
A privatização da Sabesp tem gerado debates intensos sobre a venda de participações e a transferência de controle da empresa.
Discussão acalorada marca sessão sobre privatização da Sabesp;
Após uma movimentada sessão na Câmara Municipal, com a presença da oposição e manifestantes clamando pela desprivatização da Sabesp;, o prefeito elogiou o andamento dos trabalhos legislativos e afirmou estar confiante perante a possibilidade de suspensão da votação. ‘O departamento jurídico está completamente seguro’, declarou. Grupos contrários à venda de participações da Sabesp; argumentam pela suspensão da votação em virtude de uma decisão da juíza Celina Kiyomi Toyoshima, da 4ª Vara de Fazenda Pública da Justiça de São Paulo, que apontou a necessidade de um processo que incluísse a realização de diversas audiências públicas e um minucioso estudo de impacto orçamentário.
De acordo com o presidente da Câmara, Milton Leite (União Brasil), todos os trâmites necessários para a votação foram rigorosamente seguidos. ‘Não acredito que haja motivos para anulação’, afirmou Leite após a aprovação do projeto. Apesar de ter gerado preocupação no governo estadual e na prefeitura em relação à aprovação da privatização da Sabesp;, o presidente da Câmara acabou desempenhando um papel crucial na balança para a aprovação do projeto.
Segundo o prefeito, a atuação da Câmara foi um ‘exemplo de como conduzir um debate construtivo (…) resultando em melhorias para o interesse da cidade’. Entre os pontos ressaltados pelo prefeito, destacam-se o aumento dos investimentos da Sabesp; na capital, passando de 13% para 25% até 2029, e a antecipação de 5,5% do montante previsto do Fundo Municipal de Saneamento Ambiental e Infraestrutura (FMSAI) entre 2025 e 2029. Essas medidas visam impulsionar melhorias significativas no saneamento básico e infraestrutura, em prol do desenvolvimento da cidade.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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