Israel questiona precisão de palestinas mortes levantamento. Agências ONU identificadas mudanças de dados. Autoridades extração de números. Palestinos termos até agora.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) manifestou, nesta quinta-feira (16), total confiança nos dados de mortos do Ministério da Saúde de Gaza, garantindo que a entidade está pronta para validar a extensão das perdas relatadas pelo Hamas, após Israel levantar dúvidas sobre uma alteração nos números.
Em meio à crescente preocupação com as fatalidades na região, a OMS reiterou seu compromisso em garantir a transparência e a precisão dos dados de mortos, ressaltando a importância de se manter a integridade das informações em um contexto tão sensível como o atual.
Dados e Mortos: Atualização de Fatalidades em Gaza
Na semana passada, o Ministério da Saúde de Gaza divulgou novas informações sobre o levantamento de mortes na região, elevando o total para cerca de 35 mil desde 7 de outubro. Destas, aproximadamente 25 mil foram completamente identificadas até o momento, com mais da metade sendo mulheres e crianças. Essa mudança nos números gerou controvérsias, com Israel questionando a precisão dos dados, uma vez que as autoridades palestinas haviam anteriormente estimado que mais de 70% dos mortos eram mulheres e crianças.
As agências da ONU republicaram os números palestinos, que agora ultrapassam os 35 mil mortos, citando a fonte original. ‘Não há nada de errado com os dados, os dados gerais (mais de 35 mil) permanecem os mesmos’, afirmou o porta-voz da OMS Christian Lindmeier durante uma coletiva de imprensa em Genebra, respondendo a questionamentos sobre o número de mortos. Ele ressaltou que, com 25 mil pessoas identificadas, houve um avanço significativo.
A partir de uma análise dos dados mais recentes, Lindmeier estimou que cerca de 60% das vítimas eram mulheres e crianças, destacando que muitos corpos ainda não identificados estão sob os escombros. Ele enfatizou que é comum haver mudanças nos números de mortos durante conflitos, citando o exemplo de Israel, que revisou para baixo seu próprio número de mortos após ataques do Hamas em 7 de outubro, reduzindo para 1,2 mil após verificações.
Liz Throssel, porta-voz do escritório de direitos humanos da ONU, também comentou sobre a situação, afirmando: ‘Estamos falando essencialmente de 35 mil pessoas mortas, e cada vida é importante, não é? Sabemos que muitas delas são mulheres e crianças, e há milhares de desaparecidos sob os escombros.’ A contínua extração de dados e a identificação das vítimas são prioridades para as autoridades palestinas e as agências envolvidas nesse processo.
Fonte: @ Agencia Brasil
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