Há 10 anos, triste capítulo na história do futebol brasileiro: derrota na final da Copa do Mundo, conquistaram tetra, técnico, conquistaram penta.
O momento mais marcante da história do futebol brasileiro completa uma década nesta segunda-feira (8). Há precisamente dez anos, a seleção canarinho encarava a Alemanha sem os seus dois principais astros (Thiago Silva e Neymar), porém com o desejo de retornar a uma final de Copa do Mundo em território nacional. Não é spoiler algum afirmar que tudo saiu errado.
O desfecho daquele Mundial ficou marcado na memória de todos os apaixonados por futebol. Mesmo após uma década, a derrota para a Alemanha por 7 a 1 ainda é um assunto sensível para os brasileiros, relembrando a importância de cada detalhe em uma Copa do Mundo. A esperança de uma nação foi abalada naquela tarde fatídica, deixando um legado de lições a serem aprendidas.
Copa do Mundo: Capítulo Triste da História do Futebol Brasileiro
Muito equivocado. Totalmente imerso no campo do Mineirão, o Brasil sofreu uma derrota por 7 a 1 para a Alemanha e encerrou a sua, até agora, última semifinal da Copa do Mundo com uma mistura de lágrimas e incredulidade: será que isso realmente aconteceu? Sim, aconteceu. Com os técnicos que conquistaram o tetra e o penta (Carlos Alberto Parreira e Luiz Felipe Scolari) no banco, a seleção ainda seria derrotada pela Holanda, na disputa pelo terceiro lugar, encerrando o Mundial em casa de forma melancólica.
Dez anos se passaram. Algumas coisas mudaram, a maioria permaneceu igual. Mas onde estão os personagens principais daquela tarde de 8 de julho de 2014 no Mineirão? Alguns se aposentaram, outros se afastaram do futebol, mas é curioso notar que metade daquele time continua em atividade – e no Brasil. A ESPN revela o paradeiro de cada um abaixo:
Mundial: Onde Estão os Heróis e Vilões da Copa do Mundo de 2014?
Brasil
Júlio César, aos 44 anos, o ex-goleiro que ficou marcado por ser o mais vazado da história da seleção nas Copas, encerrou sua carreira no Flamengo em 2018 e desde então atua como empresário dentro e fora do futebol.
Maicon, lateral-direito titular naquele fatídico dia, jogou mais duas temporadas na Roma antes de retornar ao Brasil e defender Avaí, Criciúma e Villa Nova-MG. Sua despedida do futebol ocorreu em 2022, pelo Tre Penne, de San Marino. Aos 42 anos, ele é comentarista dos canais TNT.
David Luiz, um dos remanescentes no futebol brasileiro, atua pelo Flamengo, onde é titular e vive uma grande fase sob o comando de Tite. Com 37 anos, ele tem contrato até o final da temporada atual, com possibilidade de renovação.
Dante, substituto de Thiago Silva naquela trágica semifinal, continua em atividade na Europa. Deixou o Bayern de Munique para jogar no Wolfsburg e, desde 2016, defende o Nice, da França. Aos 40 anos, acaba de renovar seu contrato para a próxima temporada.
Marcelo, lateral-esquerdo e um dos principais jogadores do Fluminense, campeão da CONMEBOL Libertadores no ano passado e lanterna no Brasileirão deste ano. Com 36 anos, assim como David Luiz, ele vive os últimos meses de seu contrato, com um futuro incerto.
Fernandinho, também atuando no Brasileirão, trocou o Manchester City pelo Athletico-PR em 2022 e permanece até hoje, aos 39 anos. Apesar de ter sido apontado como um dos principais culpados pela derrota para a Alemanha, teve a oportunidade de continuar na seleção no ciclo seguinte.
Luiz Gustavo, titular no time de Felipão, rodou por diversos clubes até aceitar uma proposta para jogar no São Paulo em janeiro deste ano, onde é titular. Com 36 anos, seu contrato vai até dezembro, com uma cláusula de renovação por pelo menos mais uma temporada.
Oscar, autor do único gol da seleção naquele fatídico dia no Mineirão, seguiu uma carreira diferente desde então. Deixou o Chelsea e atua no Shanghai Port, da China, desde 2016. Há chances de ele deixar o país em dezembro, com a possibilidade de retornar ao Brasil. O Flamengo desponta como o clube mais interessado no meia de 32 anos.
Hulk, atacante que jogava pelo Zenit na época da Copa do Mundo, continua sua carreira no Shanghai SIPG, da China, e aos 35 anos ainda mostra seu potencial no futebol.
Fonte: @ ESPN
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