No domingo, 45 morreram em campo de refugiados, em caso classificado como erro trágico por Benjamin Netayahu, ataques aéreos atingiram vítimas civis.
O representante da ONU, Antonio Guterres, expressou sua preocupação com os recentes ataques aéreos em Rafah, na Faixa de Gaza, ocorridos em 26 de maio. Ele pediu o fim imediato do horror e do sofrimento na região, enfatizando a necessidade de acesso sem obstáculos à assistência humanitária para os necessitados. As autoridades israelenses foram instadas a permitir a entrega segura e rápida de ajuda humanitária, com todos os pontos de passagem abertos para facilitar esse processo, conforme declarado pelo porta-voz da ONU, Stephane Dujarric.
A situação em Rafah se agrava com a continuidade do conflito na região, que já dura três semanas. Os recentes bombardeios em um acampamento resultaram em um trágico incêndio e na perda de pelo menos 45 vidas. Israel justificou os ataques como direcionados a membros importantes do Hamas, negando a intenção de atingir civis. A crise humanitária em curso exige ação urgente e cooperação internacional para garantir a segurança e o bem-estar da população afetada em Rafah.
Rafah: Israel nega ataque em Al-Mawasi, mas bombardeio atinge Tal al-Sultan
Militares israelenses negaram veementemente ter realizado um ataque na Área Humanitária em Al-Mawasi, na Faixa de Gaza, contrariando relatos que indicavam a morte de até 21 palestinos. Em comunicado oficial, as FDI (Forças de Defesa de Israel) enfatizaram que não houve ação militar nessa região.
No entanto, a situação se complicou com um novo incidente no campo de Tal al-Sultan, localizado a oeste de Rafah. Por volta das 3 da manhã, horário local, três tendas foram atingidas por um bombardeio, conforme testemunhas e um repórter da CNN na cidade relataram. O ataque resultou na morte de pelo menos oito pessoas, de acordo com o Comitê de Emergência da província de Rafah.
A crise na região de Rafah se intensifica com a escalada de ataques aéreos, deixando evidente a urgência de assistência humanitária às vítimas civis. Os pontos de passagem tornam-se ainda mais importantes para o fluxo de ajuda e a saída de agentes de organizações humanitárias.
Enquanto isso, o Hamas, grupo fundamental na Faixa de Gaza, mantém-se atento aos desdobramentos, buscando proteger os civis e minimizar as consequências dos conflitos. A comunidade internacional observa com preocupação a situação em Rafah, clamando por uma solução pacífica que evite mais vítimas inocentes.
Fonte: @ CNN Brasil
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