Trinta anos atrás, em 5 de maio de 1994, o tricampeão Ayrton Senna foi enterrado no Cemitério de São Paulo. Milhares saíram para as ruas em um merecido desfile pelas principais áreas da capital: Operação, Avenida Paulista, IML, Aeroporto, voo comercial, Quarta-feira, 6h12 da manhã, Hall Monumental, Rodovia dos Trabalhadores, Marginal Tietê, Avenida Tiradentes, Vale do Anhangabú, 23 de maio, tropa de choque, edifícios próximos, buzinas, aplausos, papel picado.
Passados quase três décadas de sua partida, a memória de Ayrton Senna continua viva nas mentes e corações dos brasileiros. O legado deixado pelo tricampeão da Fórmula 1 transcende gerações, inspirando jovens pilotos e fãs do esporte a seguirem em busca da excelência e superação, tal como o próprio Ayrton Senna fazia em cada corrida.
Para muitos, Ayrton Senna não foi apenas um talentoso piloto, mas também um verdadeiro ídolo que moldou o panorama do automobilismo mundial. Sua habilidade nas pistas e sua dedicação incansável tornaram-no uma lenda, eternizando seu nome na história do esporte a motor. Ayrton Senna, tricampeão da Fórmula 1, conquistou o coração de milhões de fãs ao redor do mundo e seu espírito competitivo continua a inspirar inúmeras pessoas até os dias de hoje.
As homenagens a Ayrton Senna tricampeão
Trinta anos atrás, o mundo se despedia do ídolo Ayrton Senna de forma comovente e marcante. A Operação Ayrton Senna foi meticulosamente organizada para prestar a última homenagem ao piloto, conduzindo seu cortejo em meio a um mar de emoções. Aos montes, flores e bilhetes foram deixados na porta do Instituto Médico Legal de Bolonha, na Itália, marcando o início das manifestações de carinho e saudade.
Despedida ao ídolo nas alturas
O primeiro cortejo de Ayrton Senna, tricampeão, até o aeroporto local foi repleto de aplausos e reverência por parte dos admiradores. De lá, seu caixão partiu rumo ao Brasil em um emocionante voo comercial, onde as homenagens continuavam a acompanhar o ídolo mesmo nos céus. O jornalista Livio Oricchio relata em detalhes esses momentos singulares.
Chegada emocionante e comovente
A chegada de Senna ao Brasil em uma quarta-feira às 6h12 da manhã foi marcada por emoções à flor da pele. O cortejo, escoltado pela Polícia da Aeronáutica e cadetes da Polícia Militar, seguiu até o Hall Monumental da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. A ‘Operação Ayrton Senna’ foi assim batizada em honra ao tricampeão, que recebeu uma despedida digna de sua grandeza.
Antes de chegar à Alesp, o caixão de Ayrton Senna percorreu diversos pontos importantes da capital paulista, passando pela Rodovia dos Trabalhadores, Marginal Tietê, Avenida Tiradentes, Vale do Anhangabú e Avenida 23 de maio. A tropa de choque garantiu a segurança do cortejo, enquanto nas ruas e edifícios próximos, buzinas, aplausos e chuva de papel picado ecoavam o amor dos fãs pelo ídolo.
Última despedida e homenagens
Antes do velório aberto ao público, a família Senna teve seus momentos de despedida íntima com Beco. Um culto religioso foi celebrado, removendo e recolocando a bandeira do Brasil que cobria o caixão do piloto. O capacete da temporada 1992 também foi parte da despedida, em um momento emocionante conduzido por um pastor presbiteriano escolhido pela família.
O velório, que durou cerca de 20 horas, atraiu aproximadamente 250 mil pessoas à Alesp, incluindo personalidades como o presidente Itamar Franco e o governador Luiz Antônio Fleury Filho. A comoção era tangível, com homenagens emocionadas e o eco de aplausos e buzinas preenchendo o entorno da despedida do eterno tricampeão Ayrton Senna.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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