NeoFeed analisou dez setores da economia brasileira, identificou especialistas e efeitos da reforma tributária. Impactados: IVA, IS, IBS, CBS, PIB, alíquotas finais e créditos acumulados. Preços e terminos afetados: reforma tributária, arcabouço tributário, impostos, cadeia produtiva.
A próxima fase da Reforma Tributária, em debate no Congresso Nacional, promete trazer mudanças significativas no sistema de tributação do Brasil. A expectativa é que, uma vez aprovado e implementado o novo modelo tributário, haja um impacto direto nos preços repassados aos consumidores pelos setores mais afetados pela reforma.
Além disso, a reforma fiscal é vista como uma oportunidade para simplificar o sistema tributário do país e promover um ambiente mais favorável aos negócios. A discussão sobre a lei tributária ganha destaque entre especialistas, que apontam a necessidade de ajustes para garantir maior eficiência e equidade no sistema de arrecadação de impostos.
Reforma Tributária: Impactos e Mudanças no Sistema Fiscal Brasileiro
O cenário da Reforma Tributária no Brasil tem gerado discussões acaloradas em diversos setores da sociedade. A proposta de criação do Imposto sobre o Valor Agregado (IVA), inspirado em modelos simplificados adotados por mais de 170 países, visa trazer uma nova dinâmica para o sistema tributário nacional.
De acordo com especialistas como o tributarista Francisco Leocádio, a intenção da Reforma é manter a arrecadação de impostos em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), mas com um redirecionamento de setores econômicos. Alguns segmentos serão beneficiados, enquanto outros enfrentarão desafios com a nova legislação.
Uma das mudanças significativas é a extinção de benefícios fiscais, o que impactará diretamente empresas que contavam com essas vantagens. Além disso, setores que não poderão abater créditos acumulados de insumos anteriores na cadeia produtiva serão afetados, como é o caso do setor de serviços.
O segmento de serviços, que representa uma parcela significativa da mão-de-obra do país, é apontado como um dos mais prejudicados pela Reforma Tributária. Com a impossibilidade de deduzir tributos de insumos, como ocorrerá com a indústria, empresas como salões de beleza e escritórios de advocacia enfrentarão desafios financeiros.
Outro ponto de destaque é a aplicação do Imposto Seletivo (IS) em setores considerados prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. Enquanto isso, a indústria poderá se beneficiar da nova estrutura tributária, com a possibilidade de abater créditos de insumos.
A Reforma Tributária propõe a divisão do IVA em dois novos tributos: a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) a nível federal, unificando PIS, COFINS e IPI, e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) a nível estadual, unificando ICMS e ISS.
Diante dessas mudanças, diversos setores da economia brasileira serão impactados. O agronegócio, por exemplo, poderá se beneficiar de isenções no IVA para produtores de menor porte, além de alíquotas reduzidas para alimentos e insumos agrícolas. Essas alterações refletem a complexidade e os desafios envolvidos na implementação de um novo arcabouço tributário no país.
Fonte: @ NEO FEED
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