Prefeitura de São Paulo nega acusações sobre Centro, Educação infantil em CEI, Alberto Pires (Rua), Favela Mangue, Zona Norte. Não há envolvimento com Turmas, Berçários 1, 2, Mini-grupos, Reuniões de pais, Guarda Civil Metropolitana, Fogueiras, flagrantes, entulhos, sujeira, fumaça tóxica, residuos ou drogas.
Na esquina da Avenida Brasilina Vieira Simões com a Rua Alberto Pires, na Favela do Mangue, zona norte da capital paulista, 153 crianças passam dez horas diárias em um Centro de Educação Infantil (CEI) rodeado de lixo. Do lado esquerdo do berçário, atravessando a Rua Alberto Pires, um ferro-velho. É possível ver o lixo até pelas imagens registradas no Google Maps.
Enquanto o CEI proporciona um ambiente educativo para as crianças, a comunidade carece de infraestrutura básica, incluindo escolas e creches adequadas. A importância do Centro de Educação Infantil (CEI) é evidente no cenário local, destacando a necessidade de mais investimentos em educação e cuidados infantis. Um local que deveria ser acolhedor e seguro para as crianças se encontra em uma realidade desafiadora, contrastando com a importância de escolas e creches bem estruturadas.
Problemas na Creche e Ações de Segurança
No muro do Centro de Educação Infantil CEI – Centro de Educação Infantil na Rua Alberto Pires, na Favela do Mangue, Zona Norte de São Paulo, um aviso claro: ‘proibido jogar entulho’. A imagem mostra a seriedade do problema enfrentado pela escola. Caçambas cheias de resíduos ocupam a frente da instituição, enquanto o entorno exibe lixo e ferro-velho, criando um cenário desolador e preocupante.
De acordo com os dados da Prefeitura de São Paulo, o CEI atende a 153 alunos distribuídos em 14 turmas, que englobam as etapas de berçário 1, berçário 2, mini grupo 1 e mini grupo 2. O grupo mais jovem tem cerca de quatro meses, ressaltando a importância do ambiente seguro para o desenvolvimento das crianças.
A reportagem preservou a identidade das famílias por questões de segurança, mas destacou que quatro delas foram ouvidas. Durante uma reunião de pais na escola, registrada em áudio e com a participação de pelo menos 14 responsáveis, as preocupações com a falta de higiene ao redor da creche foram evidenciadas. Os familiares expressaram receios sobre a saúde de seus filhos diante da sujeira presente no entorno da instituição.
As reclamações concentram-se no excesso de entulhos, que se acumulam nas calçadas e obrigam os pais a desviar com os pequenos pelas vias tomadas pela sujeira. Relatos de usuários de drogas utilizando as lixeiras como banheiros e motel aumentam o clima de insegurança. Os resíduos são frequentemente queimados, formando fogueiras que expelem fumaça tóxica, afetando a saúde respiratória das crianças.
Uma mãe, ao tentar filmar essa prática, enfrentou oposição daqueles que ateavam fogo, evidenciando o clima hostil ao redor da escola. Ocorrências de pais drogados gerando tumultos também foram relatadas, reforçando a importância da atuação da Guarda Civil Metropolitana (GCM) na região. Segundo os depoimentos, a presença da GCM só se intensificou após a intervenção da imprensa.
A necessidade de segurança se torna ainda mais evidente com relatos de tentativas de sequestro de crianças e situações de conflito. Os pais clamam por medidas efetivas para garantir a integridade dos alunos do CEI. A expectativa é que a atuação conjunta da comunidade, da escola e das autoridades locais possa trazer soluções para os desafios enfrentados no entorno da creche.
Fonte: © CNN Brasil
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