A verificação deve incluir CPF, nome completo e data de nascimento, sendo obrigatória para todos os perfis verificados em redes sociais.
O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Carlos Baigorri, expressou sua preocupação com o fato de que a validação – os selos de ‘verificado’ – em plataformas de mídias sociais tenha um custo mensal para os usuários.
Em suas declarações, o presidente da Anatel, Carlos Baigorri, ressaltou a importância de garantir que a autenticação nas redes sociais seja acessível a todos os usuários, sem a necessidade de desembolsar valores extras. Ele destacou que essa prática pode prejudicar a transparência e a confiança dos usuários nas informações compartilhadas online.
Presidente da Anatel critica mecanismos de verificação de usuários das redes sociais
O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Carlos Baigorri, expressou sua preocupação com os mecanismos de verificação de usuários em plataformas de redes sociais. Ele questionou a prática de cobrança de assinaturas mensais para autenticação, argumentando que a verificação deveria ser mais acessível e baseada em informações como CPF, nome completo e data de nascimento.
Baigorri enfatizou a importância da verificação obrigatória de perfis, comparando-a ao processo de identificação necessário para a compra de chips pré-pagos de celulares. Ele ressaltou que a verificação é essencial para prevenir abusos e promover a responsabilização online, citando a Constituição de 1988 como respaldo para sua posição.
O presidente da Anatel alertou para os riscos do anonimato nas redes sociais, destacando que ele facilita a criação de perfis falsos e propagação de desinformação. Segundo Baigorri, a falta de responsabilização nesse ambiente digital pode resultar em danos à reputação e dificultar a busca por reparação.
Durante um evento na Câmara dos Deputados, Baigorri discutiu a necessidade de verificação de perfis nas redes sociais, criticando a transformação desse processo em um serviço pago por plataformas como Meta e X (antigo Twitter). Ele enfatizou que a verificação não deve ser um luxo, mas sim uma exigência para todos os usuários.
Ao citar exemplos como o Meta Verified e o X, que cobram mensalidades por selos de verificação, Baigorri ressaltou a importância de tornar a verificação acessível a todos. Ele defendeu que as plataformas digitais deveriam seguir o modelo de identificação utilizado na compra de chips pré-pagos, garantindo a autenticidade dos perfis e prevenindo abusos.
A postura do presidente da Anatel reflete a preocupação com a garantia da liberdade de expressão e a proibição do anonimato nas redes sociais, destacando a necessidade de medidas para promover um ambiente online mais seguro e responsável.
Fonte: @Olhar Digital
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