Dois suspeitos presos pela Polícia Federal por ameaçarem a família do ministro Alexandre de Moraes, do STF, conforme informação publicada pela CNN.
A Polícia Federal deteve, hoje (31/5), dois indivíduos sob a suspeita de proferirem ameaças à família do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. A notícia foi divulgada pela CNN Brasil e pelo UOL. A detenção preventiva foi solicitada pela Procuradoria-Geral da República e validada pelo próprio ministro.
Os presos foram encaminhados para a sede da PF para prestar depoimento. A ação rápida das autoridades demonstra que ameaças não serão toleradas e que a segurança dos cidadãos é prioridade. A PF continuará investigando o caso para garantir a tranquilidade e a integridade da família do ministro.
Presos por Ameaças à Família de Alexandre de Moraes
Dois indivíduos, identificados como Raul Fonseca de Oliveira e Oliveirino de Oliveira Junior, foram detidos sob a acusação de proferirem ameaças de morte e fornecerem informações detalhadas sobre a rotina do ministro Alexandre de Moraes e de seus familiares. As autoridades destacaram a seriedade das ameaças, descrevendo sua natureza violenta e apontando sinais de monitoramento das vítimas.
O despacho emitido pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, ressaltou a gravidade do caso e autorizou a prisão preventiva dos suspeitos. Segundo a Procuradoria Geral da República, os indivíduos estão sendo investigados por diversos crimes, incluindo a abolição violenta do Estado Democrático de Direito, conforme previsto no artigo 359-L do Código Penal.
O pedido de prisão foi fundamentado nas mensagens ameaçadoras, que faziam referências a questões como ‘comunismo’ e antipatriotismo, evidenciando uma clara tentativa de coagir o ministro Alexandre de Moraes em suas funções judiciárias. O procurador Gonet afirmou que as ameaças representavam um perigo real para a integridade física e emocional das vítimas, justificando assim a necessidade de manter os suspeitos sob custódia.
A audiência de custódia dos acusados está agendada para ocorrer ainda hoje, sob a supervisão do desembargador Airton Vieira. A Polícia Federal continua conduzindo as investigações para esclarecer completamente os detalhes dessas ameaças e garantir a segurança das vítimas e da ordem pública.
Fonte: © Conjur
Comentários sobre este artigo