Proteja-se contra dengue: mosquitos Aedes aegypti. Utilize tópicos com Icaridina, DEET ou IR3535. Proteja constantes áreas expostas: bocas, olhos, mãos, feridas. Aplicar antes de sair e depois de banho. Não combinar com produtos químicos ou físicos. Evite inalação e intoxicação. Use em áreas sensíveis com cuidado. Proteja-se de ondas de calor e chuvas, que favorecem proliferação de mosquitos. Estratégias adicionais: barras elétricas, repelentes químicos e físicos. Vacinação é outra opção. Proteja-se de mosquitos durante epidemias e anos de risco. Proteja olhos e bocas. Não usar em áreas sensíveis, manter distância de substâncias quentes ou solares, hidrate-se e evite aplicar em feridas.
O Brasil está enfrentando a maior epidemia de dengue em 24 anos. Apenas nesta quinta-feira 2, foram registrados 4,2 milhões de casos, quantidade esperada para o ano inteiro de 2024. O Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde já contabilizou 4.235.302 casos prováveis de dengue em todo o território nacional.
Além da preocupante situação da dengue, é essencial manter atenção em relação a outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. A conscientização sobre prevenção e eliminação de focos do vetor é fundamental para combater as arboviroses. Não podemos descuidar um segundo quando o assunto é saúde pública.
A Dengue e as Medidas de Prevenção
O número de casos prováveis de dengue este ano representa mais que o dobro dos identificados no ano anterior: 1.649.144. As constantes ondas de calor e chuvas criam condições perfeitas para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor do vírus da dengue.
Como a vacina ainda não está amplamente disponível, é fundamental adotar outras estratégias para evitar as picadas do mosquito, como barreiras físicas, como telas e mosquiteiros, e barreiras químicas, como inseticidas, repelentes elétricos e tópicos. No entanto, a escolha e aplicação correta do repelente são essenciais.
A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendam que os repelentes contenham substâncias como Icaridina 20-25%, DEET 10-15% e IR3535, para serem eficazes contra o mosquito da dengue. É importante verificar as concentrações presentes no rótulo antes da aplicação.
Indivíduos alérgicos ou com pele sensível devem realizar um teste em uma pequena área da pele antes de usar o produto. Além disso, repelentes formulados para crianças e gestantes costumam ter concentrações mais baixas de Icaridina ou DEET, sendo indicados para esses casos específicos.
Ao aplicar o repelente, evite áreas sensíveis como olhos, boca ou feridas, e lave sempre as mãos após a aplicação. É fundamental não utilizar o produto por períodos prolongados, a fim de evitar irritações na pele ou possíveis intoxicações.
Uma dúvida comum é se aplicar repelente sobre a roupa proporciona uma proteção extra. No entanto, a cobertura da pele com tecido pode prejudicar a eficácia do produto, causando irritações. Além disso, a aplicação constante do repelente sem pausas não é recomendada.
No que diz respeito à ordem de aplicação de protetor solar e repelente, é essencial passar o protetor primeiro e aguardar cerca de 15 minutos para que seja absorvido pela pele antes da aplicação do repelente. É importante investir em medidas preventivas para evitar a proliferação do mosquito, como eliminar locais com água parada.
Em resumo, adotar estratégias adequadas para prevenir a dengue, como o uso correto de repelentes, é essencial para combater a epidemia. Além disso, manter as medidas de prevenção, como a eliminação de criadouros do Aedes aegypti, é fundamental para controlar a propagação da doença.
Fonte: @ Veja Abril
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