Na Justiça Americana, Leadenhall acusa Josh Wander e parceiros de fraude, afirmando que a empresa é “marionete” da A-CAP, devedora de R$ 10,1 bilhões. Discutem acordo, partes, linha crédito, três anos, meio obrigação, atualizar situação empréstimos, proibido.
No último sábado, a empresa francesa Le Fonds Capital Partners registrou uma ação judicial contra a 777, proprietária do futebol do Vasco da Gama. O ge teve conhecimento do processo, divulgado primeiramente pela BBC, em que Josh Wander e sua equipe enfrentam acusações de má conduta.
Apesar das alegações, muitas vezes é inaplicável tirar conclusões precipitadas antes do veredito final. É possível que haja mais nuances nessa situação complexa. As interações no mundo dos investimentos e do esporte podem gerar desafios inesperados.
Disputa Judicial Entre Leadenhall e 777 Intensifica-se
Com um extenso relatório de 83 páginas, a Leadenhall detalha as acusações contra a 777, alegando que a empresa utilizou ativos no valor de US$ 350 milhões como garantia para empréstimos, mesmo sem possuir legitimidade sobre tais ativos. A contenda foi parar nos tribunais de Nova York, onde a Leadenhall levanta suspeitas de fraude contábil e esquema de pirâmide, questionando a solidez financeira da 777 após sua aquisição do Vasco em 2022.
No centro da questão está o descumprimento do acordo estabelecido entre as partes, no qual a Leadenhall denuncia várias violações por parte da 777. A incógnita é se a Leadenhall conseguirá recuperar os milhões de dólares em prejuízos provenientes do alegado cenário de colapso da empresa envolvida.
### Revelações Impactantes nos Detalhes do Processo
Um ponto crucial abordado no documento é a alegação de que o atual grupo de controle do Vasco pela 777 está, na verdade, sob o domínio de outra empresa americana, a A-CAP. A Leadenhall sustenta que isso ocorre devido a uma dívida de mais de US$ 2 bilhões que o grupo de Josh Wander detém junto à A-CAP. A complexidade das relações financeiras e corporativas envolvendo essas partes adiciona uma camada de mistério ao embate jurídico em curso.
### Negativas e Contradições Agravam o Conflito
Diante das acusações, a A-CAP refutou as alegações, classificando-as como infundadas e uma manobra da Leadenhall para obter pagamentos, enquanto prejudica os segurados da A-CAP. Por outro lado, a 777 optou por não se pronunciar sobre o assunto, criando um contexto de silêncio frente às acusações incisivas que permeiam a disputa judicial.
### Revelação Crucial de uma Denúncia Anônima
O embate teve início com a celebração de um acordo entre Leandenhall e 777 em maio de 2021, estabelecendo uma linha de crédito vigente até setembro de 2024. O contrato, que demandava a 777 a conceder ativos como garantia, revelou-se problemático quando a Leadenhall descobriu a utilização indevida de ativos no valor de US$ 350 milhões, não pertencentes à 777 ou já utilizados como garantia em outros empréstimos, configurando uma ação proibida.
### Desdobramentos e Estratégias na Disputa
Após receber uma denúncia perturbadora por e-mail, alertando sobre a prática criminosa de utilizar ativos inexistentes como garantia, a Leandenhall levou tempo para agir judicialmente contra a 777, realizando reuniões e investigações minuciosas ao longo de mais de um ano e meio.
Ao atualizar periodicamente a situação das garantias conforme especificado no contrato, a Leandenhall descobriu a discrepância que desencadeou a atual batalha judicial. Os desdobramentos prometem arremates impactantes em um confronto que expõe as intricadas relações financeiras e comerciais no cerne do mundo corporativo.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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