Dentro do estado, pelo menos 268 saúde centros sofreram danos durante pandemia de Covid-19: ‘parece um pesadelo’, diz médica. Desafios: hospitais, estrategias, restringir visitas, problemas de abastecimento, danos, equipe, mãe de Deus, remoção, pessoas, segurança, invasão, barcos, helicópteros. 13 pacientes em UTI, duas mortes, ser humano: essencial, emoções, amplo conhecimento, tomada de decisões. Nível: grave, lago Guaíba, alagamento, entrada, saída.
Com a grave situação que assola o estado de São Paulo, devido à escassez de chuvas que tem afetado o abastecimento de água, a população tem enfrentado o desafio do racionamento de água. Os moradores têm se mobilizado para economizar água e evitar desperdícios, buscando alternativas para lidar com a falta do recurso essencial.
Em meio a essa crise, a preocupação com a saúde e o bem-estar da comunidade se torna ainda mais urgente. Os hospitais têm redobrado os cuidados para garantir que nenhum paciente seja prejudicado pela falta de água, mantendo os serviços essenciais em funcionamento. A solidariedade e a cooperação entre os cidadãos se mostram fundamentais para superar esse desafio e garantir o acesso à água potável para todos.
Racionamento de água afeta hospitais durante pandemia de covid-19
Na batalha pela sobrevivência, médicos e demais profissionais da saúde estão enfrentando desafios inesperados, como o racionamento de água, em meio às estratégias adotadas durante a pandemia de covid-19. A necessidade de restringir as visitas nos hospitais se tornou ainda mais crucial diante dos problemas de abastecimento que atingem diversas regiões.
O panorama na noite de quinta-feira, 9, conforme divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde, revelou que 268 unidades de saúde, incluindo hospitais, unidades básicas e pronto-atendimentos, foram impactadas por danos causados pelas tempestades. Nove hospitais tiveram que interromper suas operações, sendo o Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, um deles.
Apesar de a inundação ter atingido apenas o subsolo, uma área sem pacientes, foi necessário realocar quase 300 pessoas no último final de semana para outras instituições na capital, devido a questões de segurança. O Hospital estava sem luz e água, o que agravou a situação.
Na madrugada do sábado passado, 4, o Hospital de Pronto Socorro de Canoas foi invadido pela enxurrada, forçando a evacuação de cerca de 400 pessoas, entre funcionários, pacientes e moradores em busca de abrigo. O resgate foi feito por barcos e helicópteros, sendo que 13 pacientes estavam na UTI. Infelizmente, dois pacientes em estado crítico não resistiram.
O diretor técnico do HPSC, médico Álvaro Fernandes, descreveu a situação como algo inédito em sua longa carreira, destacando a intensa solidariedade demonstrada pela equipe em meio às adversidades.
Enquanto isso, a médica intensivista Ana Carolina Peçanha Antonio, do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e do Hospital Independência, ressalta a importância do amplo conhecimento e da criatividade na tomada de decisões em momentos de escassez. O risco de desabastecimento é uma das principais preocupações dentro do ambiente hospitalar.
Mesmo com a redução do nível do lago Guaíba, Porto Alegre ainda enfrenta pontos de alagamento, com uma via de entrada e saída para outras localidades. As chuvas recentes têm complicado ainda mais a situação, exigindo dos profissionais de saúde um esforço extra para garantir a qualidade no atendimento aos pacientes.
Esta semana tem sido um verdadeiro teste de resistência para todos os envolvidos, mas a solidariedade e o comprometimento da equipe têm sido fundamentais para superar os desafios. Em meio a emoções intensas e momentos de desespero, o ser humano mostra sua essência mais essencial: a capacidade de se unir em prol do bem comum.
Fonte: @ Veja Abril
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