Demanda do aço no Brasil permanece saudável, mas riscos de importação de produtos chineses continuam relevantes, afetando o preço-alvo, infraestrutura e mineração de minério de ferro.
O Bank of America (BofA) reajustou o preço-alvo da Gerdau de R$ 25 para R$ 26, indicando um potencial de alta de 43% em relação ao fechamento de sexta-feira (6), mantendo a recomendação de compra. Essa mudança reflete a confiança do banco nas ações da empresa, que têm demonstrado resiliência no mercado.
Já as ações da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e da Usiminas tiveram seus preços-alvo reduzidos para R$ 11,50 e R$ 5,50, respectivamente. Essa revisão está alinhada com a cotação atual e reflete os riscos associados à importação de produtos chineses. Os analistas Caio Ribeiro e Guilherme Rosito destacam que a demanda do aço no Brasil permanece estável, mas os riscos de importação continuam relevantes. Além disso, a menor demanda chinesa por aço pode afetar negativamente as empresas com operações de mineração, como a Usiminas e a CSN, mantendo os preços do minério de ferro abaixo de US$ 100 a tonelada. Os papéis dessas empresas reagem à nova avaliação do banco americano no pregão da B3.
Variação das Ações no Mercado
Por volta de 15h, as ações da Gerdau (GGBR4) apresentavam um desempenho positivo, com um aumento de 2,37%, sendo negociadas a R$ 18,60. O papel da Metalúrgica Gerdau (GOAU4) acompanhava essa tendência, com uma alta de 2,58%, a R$ 10,75. Essa movimentação refletia a cotação atual do mercado.
Desempenho das Ações no Setor Siderúrgico
Já na ponta negativa, as ações da CSN (CSNA3) recuavam 0,60%, a R$ 11,53, enquanto as da Usiminas (USIM5) perdiam 2,34%, a R$ 5,85. Esse movimento pode ser influenciado por fatores como a demanda do mercado e a infraestrutura do setor. Além disso, a mineração e o minério de ferro também podem ter um impacto significativo nas ações dessas empresas. O preço-alvo das ações é outro fator importante a ser considerado.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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