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A mortalidade materna, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é a ocorrência do falecimento de uma mulher durante a gravidez ou até 42 dias após o término da gestação. Este é um evento trágico que impacta não só a vida das mulheres, mas também suas famílias e comunidades.
Não podemos ignorar a gravidade das mortes maternas e a necessidade de medidas eficazes para preveni-las. Cada caso de morte de uma mulher durante a gestação nos lembra da importância de garantir o acesso a cuidados de saúde de qualidade para todas as gestantes. É fundamental uma abordagem integrada que envolva políticas públicas, assistência médica adequada e educação para reduzir esse cenário preocupante.
Redução da Mortalidade Materna: Um Caminho Importante a Ser Percorrido
A mortalidade materna, a morte de uma mulher durante a gestação, é um índice crucial de qualidade de vida da população. Recentemente, o Brasil viu uma importante redução nesse índice, saindo de 117 óbitos maternos para cada 100.000 nascidos vivos em 2022 para 57 em 2024, retornando aos índices pré-pandemia. No entanto, ainda há um longo caminho a ser percorrido para melhorar a oferta de cuidados de saúde às gestantes durante o ciclo gravídico puerperal.
Do ponto de vista técnico, o conhecimento científico existe para reverter essa situação. Ao analisar um óbito materno, encontram-se duas vertentes: cuidado inadequado ou tardio. A distribuição dessas mortes não é uniforme no Brasil, afetando sobretudo populações vulneráveis economicamente, com baixa escolaridade, adolescentes, mulheres negras, indígenas e rurais.
As mortes maternas têm impactos profundos nas famílias e na sociedade, refletindo-se até na expectativa de vida dos filhos. Estratégias que levem o conhecimento às pacientes são essenciais para melhorar a qualidade do cuidado. No Grupo Santa Joana, um programa focado nas principais causas de mortalidade materna foi desenvolvido, incluindo doenças hipertensivas, hemorragias, doenças infecciosas, cardiovasculares e questões de saúde mental.
A gravidez e o puerpério envolvem demandas emocionais complexas, e casos de suicídio nesse contexto têm aumentado. O programa do Grupo Santa Joana inclui o desenvolvimento de protocolos personalizados para atender gestantes com doenças graves, facilitando o reconhecimento e agilizando o tratamento, especialmente em situações de emergência, como a hemorragia obstétrica, onde cada minuto conta. É fundamental garantir o acesso rápido e eficaz aos cuidados adequados nesses momentos críticos.
Fonte: @ Veja Abril
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