Pesquisador da Fiocruz define tratamento adequado para sintomas frequentes, com recomendação do Instituto de Saúde.
Em meio aos desafios causados pelas enchentes no Rio Grande do Sul, a triagem dos pacientes se torna ainda mais essencial para identificar sintomas comuns em diversas doenças, como infecções, febre e dores no corpo. Os profissionais de saúde, sob a orientação do pesquisador Cristóvão Barcelos, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Icict/Fiocruz), intensificam a triagem para garantir um atendimento eficaz e ágil.
A seleção cuidadosa dos pacientes durante a triagem é fundamental para uma rápida avaliação dos sintomas e uma correta classificação dos casos mais urgentes. Com a atuação dedicada dos profissionais de saúde, a triagem se torna um processo crucial para a identificação precoce de possíveis complicações e o encaminhamento adequado dos pacientes afetados pelas enchentes no Rio Grande do Sul.
Triagem: Importância na Seleção de Tratamento e Classificação de Casos
Pode ser covid, gripe, leptospirose, doença respiratória, intoxicação. Nessas situações, a triagem é essencial para identificar os sintomas e realizar uma avaliação precisa, determinando o tratamento adequado e separando os casos graves dos mais leves. Isso evita sobrecarregar hospitais e demanda dos profissionais de saúde muita sabedoria, além de exigir do sistema de saúde uma readequação eficiente.
Barcelos, em entrevista à Agência Brasil, ressaltou a importância da triagem em momentos como esse. Ele destacou a recomendação do Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE), onde atua como representante da Fiocruz, que tem orientado a utilização de serviços de telessaúde para esclarecer dúvidas da população e a implementação de consultorias para solucionar questões dos profissionais de saúde, especialmente na área de saúde mental.
O Ministério da Saúde enfatiza que o COE desempenha um papel crucial na coordenação das ações de resposta a emergências em saúde pública, mobilizando recursos para restabelecer os serviços de saúde e garantir a integração da informação entre as esferas de gestão do SUS.
Em decorrência das enchentes, muitas pessoas ficaram desabrigadas e desalojadas, perdendo acesso aos medicamentos necessários. O pesquisador do Instituto destaca que, nesses casos, o COE flexibilizou a exigência de receitas para certos medicamentos essenciais, considerando a situação de emergência. É fundamental que o sistema de saúde se adapte para atender a essas pessoas, garantindo o acesso aos tratamentos necessários.
O secretário do COE, Felipe Proenço, mencionou o envio de kits de medicamentos pelo Ministério da Saúde ao Rio Grande do Sul para situações de calamidade. Esses kits, que contêm uma quantidade significativa de medicamentos, têm capacidade para atender até 3 mil pessoas cada. Diante da dinâmica do cenário, novos kits foram solicitados e prontamente providenciados para garantir a assistência necessária.
Proenço ressalta a importância dos pontos de atendimento nas áreas afetadas, onde as secretarias municipais de Saúde estão trabalhando para restabelecer os serviços. A reconstrução após as enchentes envolverá uma avaliação minuciosa, considerando a situação dos trabalhadores de saúde e a necessidade de adaptação às novas demandas. A presença constante do Ministério da Saúde e a colaboração entre os diversos ministérios são fundamentais para responder de forma eficaz a essas emergências.
Fonte: @ Agencia Brasil
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