Reforma Tributária está no Senado após aprovação na Câmara dos Deputados em julho, com apoio da Associação Nacional de Restaurantes e do Comitê Setorial de Redes da Frente Parlamentar do Comércio, que busca alterar o Imposto sobre Valor Agregado.
A Reforma Tributária Brasileira é um tema que tem gerado grande expectativa no país, especialmente entre os setores que podem ser impactados pelas mudanças. Embora a aprovação no Senado ainda esteja pendente, a Reforma Tributária já está fazendo com que empresas de diferentes segmentos, como o de food service, comecem a se preparar para as mudanças significativas que podem ocorrer em seus negócios.
Com a Reforma Tributária prevista para entrar em vigor entre 2027 e 2033, os empresários do setor de food service estão otimistas em relação ao crescimento dos negócios. A Reforma Fiscal pode trazer benefícios para o setor, como a redução de impostos e a simplificação da carga tributária. Além disso, as Mudanças Tributárias podem permitir que as empresas invistam mais em tecnologia e inovação, o que pode levar a uma maior competitividade no mercado. Com isso, o setor de food service pode se tornar mais atraente para os consumidores e, consequentemente, gerar mais receita para as empresas. A Reforma Tributária é um passo importante para o desenvolvimento econômico do país.
Reforma Tributária: Um Futuro Mais Simples para o Setor de Restaurantes
Na opinião de Fernando Di Paula, presidente da Associação Nacional de Restaurantes (ANR), a Reforma Tributária Brasileira trará um futuro mais simples para o setor, permitindo que os empresários se concentrem mais nos negócios e na inovação. Com a redução da burocracia, a preocupação com o pagamento de impostos será minimizada. ‘Estou otimista com a reforma. O comerciante poderá saber claramente o valor do imposto que está pagando e o que está recebendo. A boa competição que existe no ecossistema de restaurantes se concentrará em inovação e não mais em burocracia’, disse Di Paula.
O especialista falou sobre o tema em um painel no iFood Move, evento que aconteceu em São Paulo. Além de Di Paula, participaram o senador Efraim Filho (União-PB), presidente da Frente Parlamentar do Comércio e Serviço no Senado, e João Baptista, coordenador do Comitê Setorial de Redes de Food Service da Associação Brasileira de Franchising (ABF).
Reforma Fiscal: Oportunidades e Desafios para os Empreendedores
Baptista, da ABF, destacou que a simplificação da Reforma Tributária pode fomentar o surgimento de novos negócios, além de gerar oportunidades para quem tiver seus empreendimentos bem estruturados. ‘Somos agentes de transformação dos nossos negócios. Devemos nos perguntar: ‘qual será nossa atitude diante dessa nova realidade que está se desenhando?’ E trabalhar a partir daí’, afirmou Baptista.
O senador Efraim Filho disse que o planejamento é essencial, mas o empreendedor não precisa ‘perder a cabeça e ficar desesperado’, porque, independente da regra, haverá o tempo de transição de sete anos. ‘Caso a gente tenha ruído, iremos calibrar e entender o efeito real na vida das empresas. No primeiro ano, cada empresa pagará 0,1% dentro do novo modelo, onde veremos como cada setor é afetado no macro setor. No segundo ano, as empresas pagarão 1% para entendermos se a calibragem funcionou e depois vamos aumentando’, afirmou o senador.
Reforma Tributária: Mudanças Tributárias e o Novo Imposto sobre Valor Agregado
A Reforma Tributária (Projeto de Lei Complementar 68/24) criará o Imposto sobre Valor Agregado (IVA) que une dois tributos: o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que entra no lugar do ICMS dos estados e do ISS dos municípios; e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), que substitui PIS, Cofins e IPI, que são federais. O novo sistema começa a valer em 2026, mas em fase de testes e será aplicada entre 2027 e 2033, de forma gradual.
Fonte: @ PEGN
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