Resultado de R$ 4.211 bilhões superou a média de R$ 3.954 bilhões de analistas do Valor. Alta: 46,3%, queda: 1,6%. ROAE: acima de 90 dias, inadimplência: 5,0%. Despesas, provisões para devedores: PDD. Margem financeira, receita, serviços: despesas operacionais, inadimplência curto prazo (15-90 dias). Taxa calotes, pessoa física, mudanças banco, plano estratégico. Meltou indicador acima de 90 dias, alterações, melhora. Basileia, relação rentabilidade patrimonial, líquido médio, trimestral. Carteira crédito, margem financeira, receita de serviços. Despesas, inadimplência, para devedores duvidosos.
O Bradesco registrou um lucro líquido recorrente de R$ 4,211 bilhões no primeiro trimestre, representando um aumento significativo de 46,3% em relação ao trimestre anterior, apesar da queda de 1,6% em comparação com o mesmo período do ano passado, demonstrando um bom desempenho.
Esses resultados refletem a solidez e a eficiência da instituição financeira em gerir seus investimentos, garantindo assim maiores rendimentos aos acionistas. Além disso, a estratégia adotada pelo Bradesco tem se mostrado eficaz, contribuindo para o crescimento dos ganhos e receitas da empresa.
Desempenho financeiro acima das expectativas
O resultado financeiro do Banco Bradesco surpreendeu os analistas, superando as projeções com um lucro contábil de R$ 4,211 bilhões no primeiro trimestre. Esta cifra representa uma alta de 147,3% em relação ao trimestre anterior, porém uma pequena queda de 1,6% se comparado ao mesmo período do ano passado.
O Bradesco destacou que o ano de 2024 representa um período de transição e transformação para o banco. A instituição afirmou que está colocando em prática um plano estratégico que busca acelerar e aprofundar as mudanças na instituição, enquanto observa um aumento na operação.
Indicadores de rentabilidade e sustentabilidade financeira
A rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio trimestral (ROAE) atingiu 10,2%, mostrando uma melhora significativa em relação ao trimestre anterior, que registrou 6,9%. Enquanto isso, o índice de Basileia do banco ficou em 15,4%, indicando uma sólida relação de capital em comparação com o trimestre anterior e também com o mesmo período do ano passado.
As despesas com provisões para devedores duvidosos (PDD) totalizaram R$ 7,811 bilhões no primeiro trimestre, demonstrando uma queda considerável de 25,8% em relação ao trimestre anterior e de 17,9% em relação ao mesmo período do ano passado.
Performance operacional e financeira
A margem financeira alcançou R$ 15,152 bilhões, apresentando um recuo de 6,1% no trimestre e de 9,0% em relação ao mesmo período do ano anterior. Por outro lado, a receita de serviços somou R$ 8,861 bilhões, diminuindo 1,8% no trimestre, porém cresceu 1,3% em 12 meses. Já as despesas operacionais totalizaram R$ 13,360 bilhões, caindo 10,5% no trimestre, mas aumentaram 4,4% em 12 meses.
Análise de inadimplência e calotes
A inadimplência do Banco Bradesco encerrou o primeiro trimestre em 5,0% na carteira de crédito, uma queda em relação aos períodos anteriores. Excluindo um caso específico, a inadimplência teria sido de 4,8%. A taxa de calotes de pessoa física ficou em 5,5%, enquanto a de grandes empresas foi de 1,5%. Já em micro, pequenas e médias empresas (MPEs), a inadimplência atingiu 6,4%.
Carteira de crédito em expansão
A carteira de crédito expandida do Bradesco atingiu R$ 889,918 bilhões em março, representando um aumento de 1,4% no primeiro trimestre e 1,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. A carteira de empresas também registrou crescimento, com destaque para a linha de financiamento ao comércio exterior, que subiu 18,0% no trimestre. Esses números refletem a estratégia de expansão e diversificação do banco, buscando ampliar seu alcance e melhorar sua rentabilidade.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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