Caso de suposta morte clínica em Maribondo, Alagoas, tem reviravolta após peritos da Polícia Científica descobrirem vítima afogada em casa.
Um caso de suposta morte clínica em Maribondo, no interior de Alagoas, teve uma reviravolta após peritos da Polícia Científica de Alagoas descobrirem que a vítima, que foi encontrada sem vida dentro da própria residência, morreu afogada após ter sido imersa dentro de um caixa d’água. De acordo com os peritos, uma equipe foi acionada para o local onde o corpo de Givanildo Pedro da Silva foi encontrado no último dia 07 de maio.
A investigação sobre o falecimento de Givanildo Pedro da Silva revelou que o óbito ocorreu de forma trágica e inesperada. A comunidade de Maribondo ficou chocada com a notícia do decésso e aguarda mais informações sobre as circunstâncias que levaram à morte do indivíduo. A Polícia Científica de Alagoas continua trabalhando no caso para esclarecer todos os detalhes relacionados ao trágico acontecimento.
Investigação da Polícia Científica de Alagoas revela morte suspeita
O homem estava deitado na cama e coberto com lençóis e peças de roupa, o que levava a crer ser uma cena de morte natural. No entanto, quando a equipe de peritos começou a analisar a residência onde o corpo foi encontrado, eles perceberam algo estranho naquele imóvel. Apesar de não haver sinais que pudessem indicar uma possível ação violenta, um dos integrantes da Polícia Científica suspeitou que um crime havia ocorrido no local.
Segundo a perícia, o corpo estava molhado e a vítima, que ainda apresentava hematomas em um dos olhos, expelia um líquido pela boca. ‘O corpo estava molhado. Pressionado o abdômen da vítima, um líquido era expelido pela boca. O cadáver apresentava também hematoma na região orbitária esquerda, lesões contusas na porção posterior do tronco e discreta marca de instrumento constritor no pescoço’, apontou o perito José Adriano.
A equipe continuou a investigação e encontrou uma caixa d’água de 500L no piso da área de serviço, que teria sido usada para o homicídio. Dentro da caixa d’água, foram identificados e coletados fragmentos de material orgânico (vômito) dispersos no meio líquido. Diante das primeiras provas coletadas no local, foi possível identificar a dinâmica do crime.
Após concluir a perícia de local, o cenário revelou que a vítima sofreu asfixia por afogamento, lesões contusas e constrição do pescoço com um instrumento do tipo fio ou corda. A vítima foi conduzida pelos algozes para a cama, fazendo parecer que a morte foi natural. No local, também foi coletado sangue da vítima no colchão e material biológico nas unhas das mãos.
Essas amostras foram encaminhadas ao Instituto de Criminalística para possíveis exames de DNA e confronto com o material genético dos possíveis autores do crime. Recentemente, dois homens foram presos e confessaram a autoria do crime. À polícia, eles admitiram ter enforcado e afogado a vítima até a morte.
Fonte: © TNH1
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