Julgamento adiado no Tribunal de Justiça Desportiva por falta de representante da União. Será reagendado. Efeito suspensivo mantido.
O episódio Gabigol teve um novo desdobramento nesta terça-feira: o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) invalidou o processo do atacante por erro na notificação à União Federal, o que requer que o julgamento seja reiniciado. Dessa forma, o efeito suspensivo conquistado anteriormente foi revogado, e o jogador fica suspenso até abril de 2025.
Com a decisão do CAS, Gabigol se vê novamente em meio a incertezas em relação ao seu futuro no futebol, tendo que lidar com as consequências da anulação do processo. O atacante terá que aguardar até abril de 2025 para voltar a atuar, impactando diretamente sua carreira e o desempenho do time em campo.
Capítulo 1: Gabigol mantém decisão de permanecer no Flamengo
O atacante Gabigol descartou qualquer possibilidade de saída imediata do Flamengo, afirmando: ‘Decidimos que vou embora em dezembro’. A declaração veio após a suspensão de dois anos por tentativa de fraude em exame antidoping, em julgamento no Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD) em 25 de março. De acordo com o regulamento antidopagem, a suspensão teve início em 8 de abril de 2023, data da coleta de exames no CT, mesmo com o jogador em atividade no último ano. Gabigol está proibido de jogar até abril de 2025.
Capítulo 2: Desafios após efeito suspensivo obtido anteriormente
Após mais de um mês da suspensão, em 30 de abril, a defesa de Gabigol conseguiu um efeito suspensivo no CAS, porém, o Zenit interrompeu as negociações do Flamengo por Claudinho. O julgamento presencial do jogador na Suíça foi adiado em junho a pedido da União Federal, que alegou não ter sido notificada adequadamente. Como resultado, o CAS anulou o processo, revogando o efeito suspensivo de Gabigol. Para recuperar a condição de jogo, a defesa do atacante planeja entrar com um novo pedido de efeito suspensivo em breve.
Capítulo 3: Novos desdobramentos no Tribunal de Justiça
O julgamento no CAS envolve três árbitros, um indicado pela defesa de Gabigol, outro pela ABCD e um pelo próprio CAS. No entanto, durante o processo do efeito suspensivo, a ABCD não cumpriu com seus compromissos financeiros, resultando na perda do prazo para indicar um árbitro. A defesa de Gabigol arcou com os custos restantes e o CAS designou um árbitro para o caso. Após deliberação, o efeito suspensivo foi concedido ao atacante de forma unânime.
Capítulo 4: Expectativas para o novo julgamento
O julgamento do mérito, originalmente agendado para junho, foi adiado devido a uma solicitação da ABCD e da União, alegando problemas na indicação de um dos árbitros. É provável que um novo trio de árbitros seja formado para a nova audiência. Gabigol havia optado por comparecer pessoalmente à audiência em junho, mas o adiamento frustrou suas expectativas. O desfecho do caso permanece aguardado com ansiedade pelos envolvidos.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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