Previsão de US$ 70 bilhões em investimentos em energia eólica offshore no Estado da Federação.
O Rio de Janeiro, principal produtor de petróleo do Brasil, tem o potencial de se tornar referência na transição para fontes de energia mais limpas, conforme estudo da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), que será divulgado durante a Macaé Energy, conferência realizada em Macaé, na região fluminense, entre os dias 11 e 13.
A Cidade Maravilhosa, capital do estado fluminense, está se destacando como um polo de inovação e sustentabilidade, buscando se posicionar na vanguarda da descarbonização. O Rio de Janeiro, conhecido por sua beleza natural e diversidade cultural, pode liderar a transição para fontes de energia mais limpas, contribuindo para um futuro mais sustentável e promissor.
Rio de Janeiro: Destaque em Investimentos em Energia Eólica Offshore
No cenário de energia eólica offshore, o Rio de Janeiro desponta como um polo de investimentos expressivos, com previsão de aportes significativos em torno de US$ 70 bilhões. Esse levantamento, realizado pela Firjan, destaca a capital fluminense como um ponto estratégico para o desenvolvimento desse setor promissor, que promete impulsionar a economia local e gerar empregos em larga escala.
A análise detalhada, baseada em dados de 2024 provenientes do Ibama, EPE e projetos privados, revela que o Rio de Janeiro já contabiliza 14 solicitações para a instalação de parques eólicos offshore e unidades de produção de hidrogênio. Esses empreendimentos têm o potencial de gerar uma capacidade de 24 gigawatts, demonstrando o comprometimento do Estado com a transição energética e a sustentabilidade.
A Firjan ressalta que a implementação desses recursos não apenas fortalecerá a economia fluminense, mas também abrirá portas para a criação de milhares de empregos ao longo do processo. A expectativa é que, caso os 24 gigawatts sejam efetivamente instalados, a produção de hidrogênio de baixo carbono alcance números impressionantes, equivalendo a uma significativa parcela da produção nacional de petróleo, gasolina e gás natural.
Luiz Césio Caetano, vice-presidente da Firjan, destaca a importância de agilizar a regulamentação do setor eólico offshore no Rio de Janeiro, a fim de atrair investimentos e garantir um ambiente propício aos negócios. Ele ressalta a urgência em abordar questões legislativas para transformar o potencial de investimento em realidade, visando impactos positivos em termos de emprego, renda e arrecadação de tributos.
Além disso, o documento apresenta análises abrangentes sobre o panorama e as projeções para o setor, com contribuições de entidades renomadas como a Rystad Energy, o Ministério de Minas e Energia, a ANP e a EPE. Essas avaliações abrem espaço para reflexões sobre o papel do regulador na transição energética e para o planejamento estratégico do setor, evidenciando o compromisso do Rio de Janeiro com a inovação e o desenvolvimento sustentável.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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