Seca atinge sistema que atende 2 milhões de pessoas, afetando a redução da captação na Região Hidrográfica, segundo a Companhia Estadual de Informações.
O presidente da Companhia Estadual de Águas e Esgoto (Cedae), Aguinaldo Ballon, anunciou na segunda-feira (16) que a empresa de abastecimento de água reduziu em 10% a captação de água no Sistema Imunana-Laranjal, que atende a uma população de 2 milhões de pessoas nos municípios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e parte de Maricá. Essa medida visa garantir a segurança hídrica da região.
A redução da captação de água no Sistema Imunana-Laranjal é uma medida necessária para evitar a escassez desse recurso essencial. O líquido vital é fundamental para a sobrevivência humana e a empresa está trabalhando para garantir que a população tenha acesso a ele de forma sustentável. Além disso, a Cedae está investindo em projetos para melhorar a eficiência do sistema de abastecimento de água, reduzindo perdas e garantindo que o fluido seja distribuído de forma justa e equitativa. A gestão eficiente da água é fundamental para o futuro da região.
Crise Hídrica no Rio de Janeiro: A Importância da Água
A seca dos rios está causando preocupação no estado do Rio de Janeiro, levando a Companhia a pedir que a população use o líquido de forma consciente e evite atividades que desperdicem água, como lavar carros e calçadas. Em uma reunião com o governador Cláudio Castro, Ballon destacou que o Sistema Acari, responsável por abastecer municípios da Baixada Fluminense, também teve a captação reduzida em 30%.
Quando comparamos o gráfico de produção, temos apenas 70% do que temos no período de captação no Sistema Acari nos últimos 8 anos. No entanto, o sistema Acari está sendo compensado pela Estação de Tratamento de Água do Guandu. Estamos disponibilizando mais água do Guandu para o sistema Acari para mitigar e minimizar o impacto desse sistema, que atende especificamente municípios da Baixada Fluminense.
A Crise Hídrica e o Recurso Água
A crise hídrica que o estado do Rio enfrenta por conta da seca somada à redução do volume de água nos reservatórios está preocupando o governo. Sem previsão de chuvas significativas para os próximos 15 dias, de acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a situação tende a se agravar. A quantidade de água na Região Hidrográfica do Guandu, responsável por abastecer cerca de 9 milhões de pessoas, também vem diminuindo. Atualmente, o chamado reservatório equivalente está com 67,23% da sua capacidade, de acordo com o Sistema de Informações Geográficas e Geoambientais do Comitê Guandu -RJ.
O fluido vital está se tornando cada vez mais escasso, e a situação é crítica. O Reservatório do Funil, localizado em Itaiaia, no sul fluminense, e que integra a Usina Hidrelétrica de Funil, responsável por parte do abastecimento de energia do Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo, está com 27,84% da capacidade, o que traz também riscos à geração de energia elétrica. Para especialistas, a situação só não é pior porque o Rio teve um recorde de chuvas no início deste ano. Em janeiro foram 348,9 milímetros (mm) de precipitação, o que ajudou a manter o nível dos reservatórios. No entanto, a redução da captação de água é um problema que precisa ser enfrentado com urgência.
Fonte: @ Agencia Brasil
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