Proposta de investimento no catálogo da banda, duas vezes maior que o de Springsteen, com direitos de imagem mais caros.
Os integrantes do Queen são os reis quando se trata de possuir o acervo mais valioso da história.
No universo musical, a banda britânica Queen se destaca não apenas pela sua música atemporal, mas também pelo valor de seu legado.
Queen: O Maior Investimento da Sony na História da Música
A banda Queen foi adquirida pela Sony Music Entertainment por uma quantia impressionante de US$ 1,27 bilhões, equivalente a cerca de R$ 7 bilhões. Esse investimento se destaca como o maior já realizado na indústria musical, superando em mais de duas vezes os US$ 550 milhões pagos pelas músicas do cantor norte-americano Bruce Springsteen, também adquiridas pela Sony.
Outros artistas renomados, como Bob Dylan, Genesis, Sting e David Bowie, tiveram seus catálogos vendidos por valores expressivos, porém ainda distantes do patamar alcançado pelo Queen. Bob Dylan teve suas músicas adquiridas pela Universal e Sony por US$ 300 milhões e US$ 200 milhões, respectivamente. Genesis recebeu US$ 300 milhões da Concord em 2022, enquanto Sting e David Bowie tiveram seus catálogos adquiridos por US$ 300 milhões e US$ 250 milhões, respectivamente.
Aos 81 anos, Paul McCartney alcançou a marca de 1 bilhão de libras em fortuna, enquanto a Justiça dos EUA abriu um processo antitruste contra a Live Nation devido a questões envolvendo Taylor Swift. O jogo Uno, mesmo após 52 anos, continua popular, sendo conhecido como o jogo que ‘destrói amizades’.
Mas como a Sony pretende obter retorno financeiro com esse investimento colossal? Em entrevista à CNN Internacional, Jem Aswad, editor executivo de música da Variety, destaca as diversas oportunidades de lucro que surgem com o catálogo do Queen. Além das reproduções em eventos como casamentos e festas, Aswad ressalta que músicas icônicas como ‘We are the champions’ e ‘We will rock you’ continuarão a ser tocadas em estádios por muitas décadas.
O potencial de lucro vai além das reproduções, permitindo à Sony remasterizar e relançar materiais do Queen, bem como criar novas coletâneas. No entanto, o verdadeiro tesouro desse investimento reside nos direitos de name and likeness, que concedem à Sony a autorização para explorar comercialmente a imagem e a identidade da banda.
Com a possibilidade de produzir desde musicais da Broadway até outras formas de entretenimento, a Sony detém um vasto leque de oportunidades para lucrar com a marca Queen. Aswad destaca que o interesse na banda permanece forte, como evidenciado pelo sucesso do filme ‘Bohemian Rhapsody’.
Diante desse cenário, a decisão de vender os direitos para a Sony é vista como a melhor proposta de mercado para as bandas veteranas. Para os artistas mais velhos, a oportunidade de obter um retorno financeiro significativo de forma rápida é crucial, evitando preocupações futuras com questões legais e garantindo um legado financeiro para suas famílias.
Fonte: © CNN Brasil
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