No menos, 22 advogados suspeitos de fraude em pagamento de milhões de reais a idosos com graves doenças e deficiências. Receberem benefícios adquiridos por dívida, reconhecida, demorou ser pagos precatórios. Para pago advogado que não era sua, inventário extrajudicial. Fraude suspendeu pagamento. (138 caracteres)
Via @portalg1 | Em algum momento, 22 advogados estão sob suspeita por realizarem irregularidades nos pagamentos de precatórios e desviarem para si montantes milionários que deveriam ser destinados a indivíduos que aguardam a decisão judicial no Rio de Janeiro.
As irregularidades cometidas por esses profissionais podem enfrentar consequências legais severas, caso as investigações prossigam e confirmem tais práticas irregularidades. É fundamental garantir a transparência e a integridade no sistema judicial para que casos como esse não voltem a ocorrer.
Investigação revela mais irregularidades em processos judiciais
Em meio a um cenário complexo, irregularidades em processos judiciais continuam a causar preocupação, especialmente quando se trata de casos que envolvem valores significativos. Recentemente, uma série de descobertas revelaram novas situações problemáticas, destacando a vulnerabilidade de pessoas idosas, portadoras de doenças graves ou com deficiências.
Em março, uma auditoria conduzida pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro revelou um total de 41 processos com irregularidades. A gravidade da situação se evidenciou ainda mais quando foi descoberto que oito desses processos já haviam sido pagos, totalizando a quantia de R$ 5 milhões. Outras 33 ações suspeitas foram identificadas, envolvendo um montante de mais de R$ 36 milhões.
A repercussão desses casos levou o Tribunal de Justiça a comunicar a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) sobre a atuação suspeita de 20 advogados em processos relacionados a precatórios. Contudo, há pelo menos mais dois profissionais sob suspeita, evidenciando a extensão das irregularidades legais que ainda estão por vir à tona.
Um dos relatos que mais chocaram foi o de uma senhora que, sem saber, teve advogados desconhecidos resgatando R$ 1,4 milhão de um benefício que era seu por direito. O impacto dessa descoberta não só desencadeou uma crise emocional nela, levando-a à depressão, como também evidenciou a falta de herdeiros para reivindicar aquilo que era devido.
A situação não é isolada, visto que muitas vítimas são pessoas vulneráveis, como idosos, que acabam sendo alvo de práticas questionáveis por parte de grupos inescrupulosos. A batalha para recuperar um benefício adquirido torna-se árdua, especialmente quando se trata de processos demorados, como é o caso de precatórios.
Em um desses casos, uma mulher se viu confrontando a morosidade do sistema judiciário ao tentar reaver verbas trabalhistas reconhecidas em um processo movido por seu falecido marido. O valor devido, transformado em precatório, ficou anos em uma fila de espera para ser pago, culminando no momento em que um advogado desconhecido levantou a quantia sem sua autorização.
A advogada responsável por esse caso, Mylene Vieira, descreveu a situação como uma fraude perpetrada por um advogado chamado Celso Silva da Cruz, suspeito de falsificar assinaturas para receber valores indevidos, incluindo os quase R$ 1,5 milhão retirados do processo da mulher. Além disso, evidências indicam que Cruz pode ter cometido a mesma fraude em outros processos de precatórios, levando à suspensão de pagamentos por suspeitas de irregularidades.
Diante desse cenário desolador, as vítimas têm se unido em busca de justiça, denunciando as falhas do sistema e buscando apoio legal para remediar as consequências das ações fraudulentas. A luta contra as irregularidades em processos judiciais é árdua, mas essencial para garantir a proteção dos direitos dos cidadãos mais vulneráveis.
Fonte: © Direto News
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