Técnico usou o clube carioca como exemplo ao estabelecer um limite financeiro de gastos, Fair Play financeiro, teto salarial e fluxo ajudasse-os.
Depois da derrota do Bahia por 1 a 0 para o Corinthians, o técnico Rogério Ceni foi questionado sobre a ”sugestão” de John Textor, dono da SAF do Botafogo, acerca do estabelecimento de um teto salarial no futebol brasileiro. O treinador avisou entrar em polêmicas sobre o assunto, mas usou o próprio clube carioca como exemplo. ”Essa parte é administrativa. É importante discutir o limite salarial para garantir a sustentabilidade financeira dos clubes”, afirmou Ceni.
Em relação ao limite de salário, o técnico destacou a importância de encontrar um equilíbrio entre os investimentos e as receitas dos clubes. ”É fundamental estabelecer um limite de remuneração para evitar excessos e manter a competitividade saudável no futebol brasileiro”, ressaltou o treinador. Ceni enfatizou que a discussão sobre o teto salarial é fundamental para o futuro do esporte no país, visando a longevidade e o desenvolvimento sustentável das equipes.
Discussão sobre o Estabelecimento de um Limite Salarial no Futebol
Ao abordar a questão do teto salarial no futebol brasileiro, o técnico Ceni expressou sua opinião de forma clara e direta. Ele mencionou a disparidade de orçamentos entre as equipes, citando exemplos como o Bahia e o Botafogo, que têm investimentos significativos em seus elencos. O gol marcado por Luiz Henrique foi um dos destaques recentes, mas Ceni preferiu não se aprofundar nesse aspecto, focando mais na questão administrativa.
Antes da partida contra o Palmeiras, Textor fez um alerta sobre a necessidade de estabelecer um limite financeiro para os gastos no futebol. Ele ressaltou que, sem essa medida, o Bahia, com o apoio do Grupo City, poderia dominar o cenário esportivo por duas décadas consecutivas. A proposta de um teto salarial interno foi apresentada como uma solução viável para garantir um fluxo financeiro equilibrado e benéfico para os jogadores.
Em uma entrevista, o norte-americano enfatizou a importância de implementar medidas como o Fair Play financeiro e um teto salarial para evitar problemas futuros. Ele alertou outras equipes, como Corinthians, Palmeiras e Flamengo, sobre as consequências de não agirem nesse sentido. A preocupação com os investimentos do Grupo City no Bahia foi evidenciada, com Textor destacando a necessidade de agir rapidamente para evitar um domínio prolongado.
O Bahia, por sua vez, realizou investimentos significativos na contratação de jogadores, como Caio Alexandre e Jean Lucas, com valores que marcaram a história do futebol nordestino. No entanto, esses números estão prestes a serem superados com a chegada do atacante uruguaio Luciano Rodríguez, cuja transferência envolve uma quantia considerável. Essas movimentações financeiras levantaram preocupações sobre a necessidade de estabelecer limites claros para os gastos no futebol.
Diante desse cenário, Textor reforçou a urgência de agir em relação ao teto salarial, alertando que a inação poderia resultar em um cenário desfavorável para outras equipes. Ele ressaltou a importância de tomar medidas imediatas para garantir a sustentabilidade financeira no esporte. Com clubes como Botafogo, Lyon e Crystal Palace sob seu controle, Textor enfatizou a necessidade de uma abordagem coletiva para lidar com essas questões.
Os próximos jogos do Bahia serão desafios importantes, com confrontos contra Atlético-GO, Internacional e Botafogo. Essas partidas servirão como testes para a equipe diante das pressões do campeonato, destacando a importância de uma gestão financeira equilibrada e responsável em um cenário cada vez mais competitivo.
Fonte: @ ESPN
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