União Barbarense, dívidas acumuladas, vende imóvel pela metade, temido demolição. Torcedores agem: tombamento e termos: Jogo, Rua 13 de maio, SBdOeste, SP interior, Emissoras, primeira rádio transmissão, valor avaliado, credores, Justiça do Trabalho, TST Oitava turma, STF, Torcida Uniformizada Sangue. Jogo amistoso, Rua Santa Bárbara.
O União Barbarense era um clube amador, com menos de sete anos de existência, quando realizou sua estreia no próprio campo. No estádio localizado na rua 13 de maio, em Santa Bárbara d’Oeste, interior de São Paulo, conquistou uma vitória em um amistoso contra o Concórdia, de Campinas, por 3 a 1. Naquela ocasião, somente os espectadores presentes nas arquibancadas acompanhavam o desenrolar da partida envolvendo o União Barbarense.
A Equipe do União Barbarense demonstrou seu potencial desde cedo, ao vencer o adversário no campo de jogo. O clube, que estava em ascensão, mostrou sua força e determinação em campo, conquistando a vitória de forma expressiva. O União Barbarense provou que tinha muito a oferecer, deixando sua marca no cenário esportivo local.
União Barbarense: história e desafios do clube centenário
O jogo que marcou a história do União Barbarense não teve transmissão radiofônica, afinal, na época, as emissoras ainda não existiam. Foi somente um ano depois, em 1922, que a primeira transmissão de rádio no país aconteceu, em celebração ao centenário da Independência do Brasil.
Localizado em Santa Bárbara d’Oeste, no interior de São Paulo, o estádio inaugurado em 22 de maio de 1921, e posteriormente batizado como Antônio Lins Ribeiro Guimarães, está prestes a completar 103 anos, porém enfrenta o risco iminente de demolição.
A equipe do União Barbarense, criada no início do século passado, conquistou um de seus maiores títulos, a Série C de 2004, no mesmo estádio que hoje está ameaçado. Contudo, o clube enfrenta dificuldades financeiras, tendo seu principal patrimônio leiloado por determinação da Justiça do Trabalho, por um valor de R$ 11 milhões, muito abaixo do valor avaliado.
Os credores do clube, que movimentaram a ação judicial que resultou no leilão, não serão integralmente pagos com essa quantia, o que coloca o União Barbarense em uma situação delicada. Enquanto isso, a torcida Uniformizada Sangue Barbarense acompanha apreensiva os desdobramentos dessa batalha nos tribunais.
Em meio a esse cenário, o clube busca apoio político local para tentar salvar seu estádio histórico, mas as tentativas de tombamento já foram negadas duas vezes. A oitava turma do TST rejeitou um recurso do clube, e a possibilidade de uma decisão do STF se torna cada vez mais remota.
Carlos Dalberto, membro-fundador da torcida Uniformizada Sangue Barbarense, expressa a angústia e a incerteza que cercam o futuro do clube. Com mais de um século de história, o União Barbarense enfrenta um dos momentos mais desafiadores de sua trajetória, aguardando o desfecho de uma batalha judicial que pode determinar o destino do clube centenário.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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