V.tal, controlada pelo BTG Pactual, adquiriu a ClientCo da Oi por R$ 5,7 bilhões e se dividirá em três empresas: rede neutra de fibra, banda larga e data centers.
A V.tal, uma empresa de telecomunicações especializada em rede de fibra óptica, controlada por fundos geridos pelo BTG Pactual, acaba de realizar uma aquisição estratégica. A empresa adquiriu a operação de clientes de fibra óptica da Oi por um valor de R$ 5,683 bilhões, um investimento que promete impulsionar sua presença no mercado de serviços de internet.
Com essa aquisição, a V.tal se consolida como um provedor de serviços de internet de alta qualidade, oferecendo conexões de fibra óptica de alta velocidade para seus clientes. A empresa também se torna uma das principais empresas de telecomunicações do país, com uma rede de fibra óptica extensa e moderna. A divisão da operação em três empresas diferentes permitirá que a V.tal se concentre em melhorar a eficiência e a qualidade dos serviços oferecidos, garantindo que seus clientes tenham acesso a conexões de internet rápidas e estáveis.
Acordo entre V.tal e Oi: um novo capítulo
A V.tal, empresa de rede neutra, está prestes a selar um acordo com a Oi, empresa de telecomunicações, que envolve a aquisição de ativos de fibra óptica. O valor da transação é de R$ 5,5 bilhões, abaixo dos R$ 7 bilhões que a Oi gostaria de receber, mas significativamente acima da oferta de R$ 1 bilhão apresentada pela Ligga, empresa de telecomunicações de Nelson Tanure, no primeiro leilão em agosto deste ano.
A proposta da V.tal precisa ser aprovada pelos credores da Oi, mas as expectativas são de que o acordo seja concluído, segundo fontes próximas ao negócio. A transação não envolve dinheiro e será paga com o abatimento de dívidas e em ações da V.tal.
Divisão da V.tal em três empresas
Quando o acordo for concluído, a V.tal será dividida em três empresas, como havia sido antecipado. A primeira empresa reunirá os mais de 4 milhões de clientes de fibra óptica da Oi e será comandada por Márcio Fabbris, ex-vice-presidente de clientes da Vivo. A ideia é que essa empresa seja independente e dispute mercado com as principais operadoras de telecomunicações do país.
A segunda empresa reunirá os ativos de data centers da V.tal e será comandada por Pedro Henrique Fragoso. Já a V.tal manterá seu foco de atuação como uma empresa de rede neutra, que presta serviços para diversas empresas de telecomunicações. Amos Genish, CEO da V.tal, irá para o conselho de administração e atuará como chairman, sem função executiva.
Desempenho financeiro da V.tal
De janeiro a junho de 2024, a receita da V.tal chegou a R$ 3,6 bilhões, alta de 32% em relação ao mesmo período do ano passado. O Ebitda foi de R$ 2,5 bilhões com uma margem Ebitda de 67%. O lucro registrou crescimento de 209% em comparação ao mesmo período do ano passado, atingindo R$ 610 milhões. Esses números demonstram o crescimento e a solidez da V.tal como empresa de rede neutra e provedor de serviços de internet.
Fonte: @ NEO FEED
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